Olívia Ortiz esteve no 'Bom Dia Alegria', do V+ TVI, à conversa com Merche Romero e Zé Lopes, e começou por falar da sua carreira, tendo recordado os passos que deu no mundo da moda.
"Quando dou os primeiros passos no mundo da moda, é com uma visão estratégica. Nunca sonhei ser modelo, as coisas foram acontecendo. Quando me mudei para Lisboa, dava jeito o dinheiro extra", lembrou a figura pública, referindo que a ida para a capital era com o objetivo de fazer uma mudança profissional, uma vez que se tinha formado como fisioterapeuta.
"Eu era da área da saúde e, de repente, começo com a vontade de querer explorar este mundo artístico, e o dinheiro extra dava-me muito jeito para pagar a renda, os cursos, a formação e sobreviver aqui", partilhou, comentado que na altura, sente, "havia uma necessidade maior de conquistar as oportunidades".
"Não se sabia dos castings, não havia, como agora, a promoção nas redes sociais onde qualquer pessoa pode aceder a um anúncio e concorrer. Falemos dos concursos de talentos. Qualquer pessoa no país sabe que aquele casting está a decorrer, até aqui o casting de 'Morangos Com Açúcar'. Na altura não era assim, era fechado", explicou.
"Tinhas de fazer parte de uma agência de modelos que tivesse acesso a esse [casting] e que te recomendasse", acrescentou Merche Romero.
Referindo-se também às mudanças de como os castings são feitos, Olívia Ortiz destacou que recebeu, recentemente, o pedido de um casting para uma novela da ficção da TVI e que "agora é tudo feito a partir de casa", em "self-tape". "Dias seguidos que passei em salas de audição, filas enormes, eram 500 num dia", lembrou.
A área da saúde e a mudança para o pequeno ecrã
Ao lembrar que o seu percurso começou numa atividade profissional que em nada estava ligada com a televisão, Olívia Ortiz justificou a escolha na área da saúde.
"Foi, talvez, promovida por conversas em casa. Quando os meus pais se divorciam e eu fico a viver com a minha mãe e com a minha irmã, eu era muito boa aluna, de quadro de honra... Na altura estudava muito e queria dar a volta à minha vida. E tinha esta premissa em casa. Se queres dar a volta à tua vida tens de tirar um curso de saúde. Porque na altura ser médica era um orgulho e um trabalho bem remunerado", partilhou.
"Alguns dos meus amigos até aos dias de hoje foram meus pacientes. Quando me mudo para Lisboa, as primeiras pessoas que conheço, com quem contacto, eram meus pacientes e colegas de trabalho, que permanecem na minha vida até hoje. Quando tens algum tipo de lesão ou patologia, estás com o fisioterapeuta quase tanto tempo como estás com um colega de trabalho ou uma pessoa da tua família. São visitas diárias, tempo de partilha, de contacto, e acabas por criar uma relação mais próxima. Não com toda a gente", disse ainda.
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