Dolph Lundgren, ator de 'Rocky IV', fala sobre luta contra cancro

O cancro foi diagnosticado em 2015. Desde então, o ator sueco passou por várias fases, algumas muito difíceis. Em 2021, os médicos chegaram a dar-lhe apenas três meses de vida.

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Mariline Direito Rodrigues
11/05/2023 19:13 ‧ 11/05/2023 por Mariline Direito Rodrigues

Fama

Dolph Lundgren

Dolph Lundgren, ator sueco, revelou que tem batalhado contra um cancro no rim desde 2015. 

O artista, de 65 anos, falou pela primeira vez do assunto numa entrevista com o jornalista Graham Bensinger no programa 'In Depth With Graham Bensinger', emitido esta quarta-feira, 10 de maio. 

"Esta foi a primeira vez em que falei sobre isto. Por isso, se conseguir salvar a vida de uma pessoa que esteja na minha situação já valeu a pena, com certeza", começou por dizer.

Doph conta que médicos que consultou em Los Angeles encontraram um tumor maligno nos rins. "Depois passei a fazer exames a cada seis meses. Depois começas a fazer todos os anos e esteve tudo bem durante cinco anos", explicou.

"Em 2020, voltei à Suécia e comecei a ter refluxo gástrico... Por isso fiz um exame e eles detetaram mais alguns tumores", continua. 

Após ter sido submetido a uma operação, na qual foram removidos seis tumores, Lundgren teve de voltar à sala de operações. "Nessa altura comecei a perceber que isto era sério. Fizeram uma ecografia para preparar a cirurgia. O cirurgião chamou-me e disse-me: 'Não, já cresceu. É demasiado grande. Não o podemos tirar. É do tamanho de um limão pequeno". 

Entretanto, o ator de 'Rocky IV' começou a fazer tratamentos mais intensos. 

Contudo, em 2021, as esperanças dos médicos já não eram muitas. 

A estrela revela que estes o aconselharam a passar mais tempo com a família. Quando os questionou sobre o tempo que ainda lhe restaria, foi feita uma média de dois/três anos.

"Olhas para a tua vida e pensas, 'tive uma vida incrível'. Tive uma vida mesmo incrível. É como se tivesse vivido cinco vidas numa com tudo o que fiz", reflete. 

Com este prognóstico, o ator decidiu procurar uma segunda opinião e foi aí que encontrou a sua médica, a Dr. Alexandra Drakaki, que percebeu uma mutação que o cancro do artista tinha, parecida com a do cancro do pulmão.  

"Se tivesse feito o outro tratamento tinha três ou quatro meses de vida", reflete. 

"2022 foi para ver esta medicação a fazer efeito e [o tumor] diminuiu em 90%. Agora estou no processo para retirar o tecido que resta desses tumores", informa. 

O prognóstico, por isso, não podia ser melhor. "Felizmente, quando remover isso, não haverá atividade de cancro e a medicação suprerá o que faltar", nota. 

Esta experiência fez com que o ator passasse a valorizar ainda mais a sua vida. "Aprecio cada dia que posso passar com as pessoas que eu amo. Passas a apreciar isso, ter a sorte de estar vivo e apreciar cada momento".  

Leia Também: Vacina de RNA mostra resultados promissores contra cancro do pâncreas

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