Diogo Infante foi convidado de Júlia Pinheiro no programa desta quinta-feira, 7 de julho, na SIC.
O ator falou abertamente de vários aspetos da sua vida, entre eles, do filho, Filipe, de 19 anos, que adotou há 12.
"Foram nove meses, precisamente o tempo da gestação. Depois de um período de avaliação a que somos sujeitos, um período de seis meses complexo e muito interessante, depois é dado um parecer, que quando é positivo, como foi o meu caso, passamos a bolsa de potenciais adotantes", recorda o artista.
Diogo Infante confessou ainda que o seu desejo não era um bebé, mas uma criança mais crescida: "Por um lado porque as probabilidades eram muito mínimas, por outro, porque era mais interessante se pudéssemos saltar a fase das fraldas, portanto, não havia essa questão".
O processo de adoção foi uma fase marcada por dúvidas. Diogo confessa que ao fim de seis meses chegou a pensar na adoção internacional, mas que três meses mais tarde recebeu o telefonema por que tanto esperava.
"Esse dia foi maravilhoso, comecei a chorar no meio da rua. A sensação que tive foi como se me tivessem dito ‘o seu filho nasceu’. Fiquei muito feliz", relata.
O primeiro encontro entre pai e filho foi igualmente marcante: "É como ver uma criança pela primeira vez, o nosso filho. Estava muito nervoso. Ele tinha sete anos. Ele estava numa sala de jogos, a jogar computador", descreve.
"Temos desenvolvido laços muito cúmplices, de grande confiança e amor e é um processo para o qual é preciso uma grande disponibilidade e paciência, assim como o desejo de nos exercermos enquanto pais", explica, garantindo que hoje tem um enorme orgulho de Filipe, que já frequenta a faculdade.
"É um miúdo muito equilibrado, muito sensato, sensível, sabe o que quer, está bem na sua pele", completa.
Leia Também: Diogo Infante termina novela. "Fi-lo da melhor forma possível"
