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"Vivia com um colchão no chão, não tinha sequer frigorífico"

Flávio Furtado recordou as dificuldades que enfrentou quando se mudou para Lisboa.

"Vivia com um colchão no chão, não tinha sequer frigorífico"
Notícias ao Minuto

18:38 - 10/02/21 por Notícias ao Minuto

Fama Flávio Furtado

Flávio Furtado foi convidado de Manuel Luís Goucha e protagonizou uma conversa reveladora, sobre os períodos mais marcantes da sua vida. Nascido dos Açores, mudou-se para a capital depois de terminar o secundário e lutou para vincar na imprensa cor-de-rosa.

Os sonhos prevaleceram, mas os primeiros anos em Lisboa ficaram marcados por grandes dificuldades.

"Tive de esconder dos meus pais muitas coisas", começou por dizer.

E continuou: "Hoje tenho uma vida mais ou menos confortável. Tenho o carro com que sempre sonhei, a casa com que sempre sonhei, já viajei para onde me apeteceu. Tenho a vida que quis. Mas nem sempre foi assim".

O comentador recordou o início do percurso profissional, quando era ainda estagiário numa publicação nacional sediada em Sintra. Nessa altura, vivia no centro de Lisboa e chegou a fazer o caminho a pé devido às dificuldades financeiras.

"Fui estagiar para a Nova Gente, vivia na Rua Poiais de São Bento. Tive de ficar a fechar algumas edições da revista, que implica sair mais tarde. Cheguei a ir a pé, de Sintra a Lisboa, no inverno, às sete da tarde. Chegava a pedir aos meus colegas para me pagarem o almoço porque me esquecia da carteira. O dinheiro era contado", recordou já em lágrimas.

O comentador contou ainda o episódio em que ocultou dos pais que esteve internado: "Não os queria fazer sofrer. Cheguei a ser internado, a minha mãe ligava-me e eu perguntava como estava o tempo [nos Açores]. A minha estava a 300 euros e duas horas de avião, não podia resolver nada".

Contudo, sempre prezou a sua liberdade e, mesmo vivendo com poucas condições, optou por ter um espaço só para si. "Não queria viver num quarto. Vivia com 750 euros e pagava 450 euros de casa. Queria liberdade. Houve uma altura em que tinha um colchão no chão e uns edredons, não tinha sequer frigorífico", recordou.

Hoje, com 43 anos, Flávio vive uma fase serena a nível profissional, sendo um dos comentadores de crónicas sociais mais conhecido do país. Não se deixa abalar pelo rótulo de "lambe botas" e deixou claro que vê em Manuel Luís Goucha um grande exemplo em televisão.

Leia Também: Livro de Flávio Furtado ganha prestigiado prémio internacional

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