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"Tenho mais medo do apedrejamento público do que de apanhar Covid"

Ana Garcia Martins fez um desabafo nas redes sociais acerca da situação que se vive atualmente.

"Tenho mais medo do apedrejamento público do que de apanhar Covid"
Notícias ao Minuto

09:05 - 07/11/20 por Notícias Ao Minuto

Fama Pipoca Mais Doce

Ana Garcia Martins usou a sua conta de Instagram para fazer um desabafo relativamente à pandemia e às recomendações que por cá têm vindo a ser dadas. Confessando estar confusa com as diversas informações que lhe chegam aos ouvidos, a 'Pipoca Mais Doce' acabou por refletir sobre o tema. 

"Quase oito meses depois de nos terem fechado em casa pela primeira vez, o que sei convictamente sobre este vírus é pouco ou nada, porque a corrente de informações contraditórias é mais do que muita", começa por dizer.

"Como se não bastasse, também me sinto perdida no que se passa por cá, já nem sei bem o que se pode ou não fazer, se posso andar na rua, se posso mudar de concelho, se posso ir ao cinema, se posso RESPIRAR", ironiza.

"Tenho a sensação que nos últimos dias foram decretados 67 estados de alerta-emergência-pânico-nervos-catástrofe-calamidade-horror, a cada hora é uma coisa nova e já não sei a quantas ando. E depois querem que nos recolhamos, mas também querem que não deixemos de ir às compras, e ao teatro, e jantar fora, porque há uma economia para salvar", continua.

"Só cobranças, cobranças, cobranças. Exemplo: adorava ir viajar, mas tenho mais medo do apedrejamento público do que de apanhar Covid. Estou muito cansada disto tudo, acredito que estejamos todos, mas acho o que já venho a achar há uns tempos: que, cumprindo as medidas básicas de segurança, é preciso tentar encontrar alguma normalidade no meio deste caos e irmos seguindo com as nossas vidas. Porque eu acho que já faltou muito mais para darmos todos em doidos", completou.

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Eu acho que não sou uma pessoa particularmente desinformada. Estou atenta ao que se passa à minha volta, vejo as notícias todos os dias, circulo pelas redes sociais, leio artigos de informação e de opinião mas, no que toca ao Covid, assumo a minha ignorância. Quase oito meses depois de nos terem fechado em casa pela primeira vez, o que sei convictamente sobre este vírus é pouco ou nada, porque a corrente de informações contraditórias é mais do que muita. Como se não bastasse, também me sinto perdida no que se passa por cá, já nem sei bem o que se pode ou não fazer, se posso andar na rua, se posso mudar de concelho, se posso ir ao cinema, se posso RESPIRAR. Tenho a sensação que nos últimos dias foram decretados 67 estados de alerta-emergência-pânico-nervos-catástrofe-calamidade-horror, a cada hora é uma coisa nova e já não sei a quantas ando. E depois querem que nos recolhamos, mas também querem que não deixemos de ir às compras, e ao teatro, e jantar fora, porque há uma economia para salvar. A isto junta-se o escrutínio meio pidesco, parece que anda tudo a controlar o vizinho para ver se põe o pé em ramo verde, usando a célebre expressão “ando eu aqui a privar-me de tudo e depois anda este a _____” (inserir o que quiserem), mesmo que nem esteja a fazer nada ilegal. Só cobranças, cobranças, cobranças. Exemplo: adorava ir viajar, mas tenho mais medo do apedrejamento público do que de apanhar Covid. Estou muito cansada disto tudo, acredito que estejamos todos, mas acho o que já venho a achar há uns tempos: que, cumprindo as medidas básicas de segurança, é preciso tentar encontrar alguma normalidade no meio deste caos e irmos seguindo com as nossas vidas. Porque eu acho que já faltou muito mais para darmos todos em doidos.

Uma publicação partilhada por A Pipoca Mais Doce (@apipocamaisdoce) a 6 de Nov, 2020 às 3:56 PST

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