Esta quarta-feira, dia 14, é um dia importante na vida de Inês Herédia. O seu irmão, Luís, completa mais um ano de vida, data que a atriz fez questão de evidenciar através de uma publicação na sua conta de Instagram.
"O Luís é capaz de ser uma das pessoas mais evoluídas da minha vida. Sempre teve uma inteligência superior à de toda a gente mas nunca quis fazer testes, sempre achou que as etiquetas não servem", começa por dizer.
"Gosto de acreditar que é o meu primeiro filho, mas na verdade, é ele quem me abre a cabeça. O Luís é dono de uma sede insaciável e essa inquietação levou-o para longe. Primeiro para o Camboja, depois para Berlim e agora de volta a Lisboa, continua a ser dos que não está totalmente aqui", continua.
Entretanto, partilhou um momento pessoal e marcante que viveu com o irmão: "O Luís é padrinho do Luís, e quando a Gaby ligou para a minha mãe a dizer 'já nasceram'; o Luís estava também no carro a caminho do hospital e desatou a chorar como se fossem os filhos dele. Não me lembro de algum dia o ter visto chorar. O Luís faz anos hoje e a cada ano que passa, eu rebento de orgulho e de amor por tudo aquilo em que ele se vai tornando".
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Este é o meu irmão Luís. A última conversa que tivemos, há uns dias, começou assim: “Yo” “Pá... já leste Hemingway?” “É mesmo?” “Old Man and The Sea.” “A sério? Foda-&e, ok... ok ok! Vou tratar” “... ya.” O Luís é capaz de ser uma das pessoas mais evoluídas da minha vida. Sempre teve uma inteligência superior à de toda a gente mas nunca quis fazer testes, sempre achou que as etiquetas não servem. Era genial na escola, queria ser engenheiro aero-espacial e tinha a vida toda planeada num Excel. Até que conheceu o jazz, a poesia, a literatura e a natureza; e quando todos achávamos que não se evoluía muito para além daquelas físicas todas, o Luís chegou a um lugar de uma outra dimensão qualquer. Gosto de acreditar que é o meu primeiro filho, mas na verdade, é ele quem me abre a cabeça. O Luís é dono de uma sede insaciável e essa inquietação levou-o para longe. Primeiro para o Camboja, depois para Berlim e agora de volta a Lisboa, continua a ser dos que não está totalmente aqui. Não parou de aprender e de estudar com os melhores e hoje, é brilhante em tudo o que faz, tem uma capacidade de se melhorar que às vezes acho que ele já veio com Inteligência Artificial. É o autor da “Divina Proibição” (escreveu-a com 15 anos) e está neste momento a trabalhar em inúmeros projectos que vão rebentar nos próximos meses (tenho o privilégio de fazer parte de um deles). O Luís tem a voz mais assertiva que conheço e odeia discussões. Adora uma boa conversa sobre política, filosofia, livros, filmes; não papa grupos e não tem medo de muita coisa. O Luís é padrinho do Luís, e quando a Gaby ligou para a minha mãe a dizer “já nasceram”; o Luís estava também no carro a caminho do hospital e desatou a chorar como se fossem os filhos dele. Não me lembro de algum dia o ter visto chorar. O Luís faz anos hoje e a cada ano que passa, eu rebento de orgulho e de amor por tudo aquilo em que ele se vai tornando. Obrigada por tanta vida, Luís. Vá.
Uma publicação partilhada por Inês Herédia (@inesheredia) a 14 de Out, 2020 às 3:29 PDT
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