"Fui até casa dos meus pais e pela primeira vez, não subi. Que estranho"

Preocupada com os pais, Fátima Lopes tenta protegê-los e faz de tudo para que estes não tenham de sair à rua. Além disso, revela que a comunicação por carta voltou a ser usada pela família.

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© Instagram_fatimalopesoficial

Marina Gonçalves
16/03/2020 07:34 ‧ 16/03/2020 por Marina Gonçalves

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Fátima Lopes

"No Alentejo sinto-me tranquila e segura. As regras da DGS foram e voltaram comigo e com os meus filhos. Ao chegar a Lisboa preparei um saco com vários livros e filmes para levar aos meus pais e ainda uma carta do Filipe em nome dos três. Fui até casa dos meus pais e pela primeira vez, não subi", assim começou por se dirigir aos fãs a apresentadora Fátima Lopes, destacando na sua página do Instagram a grande preocupação que tem neste momento com os seus pais, que por serem idosos pertencem ao grupo de risco na pandemia da Covid-19. 

"Coloquei o saco no elevador e carreguei no botão. Que estranho... Já na rua, cumprimentei-os pela janela. Ambos sorriam, mas para mim foi doloroso. Não os abracei nem beijei, como de costume. Fui-me afastando no carro e eles ali ficaram a acenar, por trás da janela, até eu desaparecer no horizonte. Passado um pedaço, já em casa, recebo uma chamada da minha mãe. Estavam os dois muito emocionados com a carta de amor e de preocupação, do meu filho. Aquela carta tinha-lhes renovado a esperança e a resistência a este isolamento. Até porque o Filipe escreveu uma nota pedindo que lhe respondessem também numa carta", relatou, referindo que a família vai manter a comunicação por carta. 

"E parece que aconteceu magia. As magníficas cartas, entretanto esquecidas, voltaram. Na verdade o que os meus pais receberam foi um saco cheio de amor, afecto, cuidado e mimos. Mesmo sem nos tocarmos. O Coronavirus tem muitas coisas más, mas tem a virtude de nos obrigar a reinventar formas de continuar a dizer 'eu amo-te'", rematou.

 

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No Alentejo sinto-me tranquila e segura. As regras da DGS foram e voltaram comigo e com os meus filhos. Ao chegar a Lisboa preparei um saco com vários livros e filmes para levar aos meus pais e ainda uma carta do Filjpe em nome dos três. Fui até casa dos meus pais e pela primeira vez, não subi. Coloquei o saco no elevador e carreguei no botão. Que estranho... Já na rua, cumprimentei-os pela janela. Ambos sorriam, mas para mim foi doloroso. Não os abracei nem beijei, como de costume. Fui-me afastando no carro e eles ali ficaram a acenar, por trás da janela, até eu desaparecer no horizonte. Passado um pedaço, já em casa, recebo uma chamada da minha mãe. Estavam os 2 muito emocionados com a carta de amor e de preocupação, do meu filho. Aquela carta tinha-lhes renovado a esperança e a resistência a este isolamento. Até porque o Filipe escreveu uma nota pedindo que lhe respondessem também numa carta. E parece que aconteceu magia. As magníficas cartas, entretanto esquecidas, voltaram. Na verdade o que os meus pais receberam foi um saco cheio de amor, afecto, cuidado e mimos. Mesmo sem nos tocarmos. O Coronavirus tem muitas coisas más, mas tem a virtude de nos obrigar a reinventar formas de continuar a dizer “eu amo-te”.

Uma publicação partilhada por Fátima Lopes (@fatimalopesoficial) a 15 de Mar, 2020 às 4:55 PDT

 

 

 

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