Na passada sexta-feira, dia em que se celebrou internacionalmente o Dia da Mulher, Ana Rita Clara foi uma das figuras públicas que marcou presença no segundo dia da ModaLisboa. 

Momentos antes do desfile de Valentim Quaresma, conversou com o Fama Ao Minuto e revelou-nos como assinalou a data, partilhou o seu olhar sobre as singularidades do sexo feminino e como se encontra nesta fase da sua vida, acabada de completar 40 primaveras.

Como celebrou o Dia da Mulher?

Celebrei de forma muito especial porque é também o dia de aniversário da SIC Mulher que celebrou 16 anos. Tenho estado na condução de um formato ['Faz Sentido'] há oito anos e para mim é uma honra ser um dos rostos da SIC Mulher, um canal que tem mostrado que é possível fazer televisão com qualidade. Sempre a arriscar com pertinência, com atualidade, com bom gosto, com uma noção muito clara do que é televisão de proximidade. Para mim tem sido um prazer muito grande fazer parte desta casa.

Portanto, o dia foi passado no grupo Impresa. Não só a gravar o programa, mas reunindo 400 mulheres do grupo. Estivemos com elas a mimá-las e a conversar sobre o que é ser mulher nos dias de hoje. É importante também referir que, por um lado ainda não evoluímos o suficiente para não existir o Dia da Mulher, temos de celebrar os direitos das mulheres. De qualquer forma, ser mulher é muito especial. É de facto ter a capacidade de, mais do que fazer várias coisas ao mesmo tempo, ter uma interioridade e uma racionalidade a funcionar a uma velocidade única. De podermos dar à luz e ter o sentido do que é o ser humano mais pleno e termos a capacidade de termos a emoção e a inteligência muito próximas uma da outra.

Não me defino pela minha idade, pelo meu trabalho, por esse tipo de momentos ou símbolos. Acho que nos definimos por aquilo que vamos construindo, arrecadando à nossa voltaA Ana Rita profissional está numa boa fase. E a Ana Rita mulher encontra-se igualmente numa boa fase? Completou recentemente 40 anos, foi um momento de balanços?

Gosto muito de celebrações, sempre celebrei o meu aniversário. Em cada ano fazemos um balanço diferente e este ano foi especial para mim.

É uma data redonda.

Não me defino pela minha idade, pelo meu trabalho, por esse tipo de momentos ou símbolos. Acho que nos definimos por aquilo que vamos construindo, arrecadando à nossa volta. O meu maior prazer foi poder estar com o meu filho [Caetano, de dois anos], com os meus amigos e com a minha família, celebrar tanto mais que ainda quero fazer e construir. A nível profissional ainda há muitos objetivos a serem alcançados, o ‘Change It’ [rubrica do programa ‘Faz Sentido’] vai ter novidades em 2020… A marca Ana Rita Clara vai ter em 2019 um ano diferente e é óbvio que o aniversário que fiz me lança de forma mais redondinha para um futuro mais sólido. Claramente que me sinto mais madura.

Nunca deixem de acreditar em vocês, não há impossibilidades. Nunca se anulem. Nunca se desacreditem. Nunca se menosprezem. E nunca, efetivamente, se considerem o sexo fracoÉ fácil ser uma mulher bonita e bem sucedida em Portugal?

Acho que é fácil ser mulher desde que nos sintamos bem na nossa pele. Temos de lutar pelos nossos sonhos, pelas nossas vidas e carreiras independentemente do género.

Uma mensagem para as nossas leitoras.

Nunca deixem de acreditar em vocês, não há impossibilidades. Nunca se anulem. Nunca se desacreditem. Nunca se menosprezem. E nunca, efetivamente, se considerem o sexo fraco. Nós somos e seremos sempre uma força da natureza plena. Seremos sempre capazes de tudo.