O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) pode ter um impacto maior do que aquele que se esperava no mercado da dívida pública do próximo ano.
Isto porque, segundo noticia hoje o Jornal de Negócios, além do FEFSS permitir comprar dívida pública, baixando o ‘stock’ da dívida até 2,5% do PIB, poderá vir a ter outro papel.
Os 4.000 milhões de euros disponíveis nestas verbas comunitárias permitem ainda uma intervenção num mercado de dívida com pouca liquidez, como aquele em que o País está inserido, o que poderá diminuir as taxas e facilitar o regresso aos mercados, com vista à estabilização.
No relatório do FMI à sétima avaliação do resgate português, citado pelo Jornal de Negócios, podia ler-se que o Governo pretende usar "a venda de activos estrangeiros do fundo da segurança social" que posteriormente serão aplicados para comprar dívida nacional.