Governo suaviza cortes nas pensões

As polémicas machadas nas reformas da Caixa Geral de Aposentações já estiveram ontem em discussão no Conselho de Ministros, segundo fontes do Executivo consultadas pelo Sol. Esta é talvez a medida mais difícil das que foram prometidas à troika, daí que ontem tenha sido deixada para último lugar na reunião. A intenção do Governo, com medo do Tribunal Constitucional, é que os cortes sejam aligeirados.

Passos refere responsabilidades do parlamento para pagamento dos subsídios "a tempo e horas"

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Notícias Ao Minuto
02/08/2013 09:35 ‧ 02/08/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Austeridade

Os cortes das pensões, a medida prometida à troika que melhor lembra o peso de um eventual chumbo dos juízes do Palácio Ratton, começou já ontem a ser discutida em sede do Conselho de Ministros.

De acordo com o Sol, com quatro propostas de trabalho preparadas desde a sétima avaliação, a escolha recaiu sobre aquela que tenta graduar os cortes sobre as pensões que estão a ser pagas actualmente.

Do diploma contará a introdução de escalões etários, com o objectivo de suavizar o corte de acordo com o avançar da idade do pensionista.

Por outro lado, a regra para as pensões que vão ser atribuídas pelos Estado aos seus trabalhadores a partir de 1 de Janeiro de 2014 será mais dura. Para o Executivo é importante diferenciar a austeridade aplicada aos velhos pensionistas face aos que agora se reformarem.

Mas isso terá de implicar que o Tribunal Constitucional fique convencido de que foi feito um esforço para proteger direitos adquiridos de quem for atingido. E com esse objectivo deverá ser criado um patamar mínimo a partir do qual se farão os cortes. Há seis meses, o agora ‘vice’ de Passos, Paulo Portas, tinha traçado um limite nos 600 euros, valor que, segundo o Sol, terá estado em cima da mesa ontem no Conselho de Ministros.

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