Plataforma não é decisiva para resolver malparado da banca

A Comissão Europeia considera que a plataforma para resolver o crédito malparado "não vai ser decisiva" para reduzir o 'stock' destes ativos, mas que será útil no médio prazo.

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© Twitter/European Commission

Lusa
19/01/2018 16:53 ‧ 19/01/2018 por Lusa

Economia

Ajuda externa

No relatório sobre a missão de acompanhamento pós-programa que decorreu entre novembro e dezembro passados, divulgado hoje, Bruxelas afirma que a plataforma conjunta para a gestão de crédito malparado "não vai ser decisiva para reduzir o 'stock' de crédito não performativo [NPL, na sigla em inglês], uma vez que os empréstimos vão permanecer nos balanços dos bancos".

O objetivo desta plataforma é fazer uma gestão integrada de créditos que vários bancos concederam a uma mesma empresa, com o objetivo de aumentar a eficácia e celeridade nos processos de reestruturação comuns aos bancos em causa. Numa fase inicial, a plataforma vai gerir créditos cujo valor agregado seja no mínimo cinco milhões de euros e os ativos geridos pela plataforma permanecerão no balanço dos bancos.

Ao mesmo tempo, Comissão admite que a plataforma "vai ser útil no médio prazo para os casos mais complicados, acelerando a reestruturação do crédito e/ou a venda de NPL e estimulando a restruturação de empresas viáveis".

No relatório de hoje, Bruxelas considera que a melhoria da atividade económica em Portugal ajuda os bancos a progredir com os seus níveis de capital e a melhorar a qualidade dos seus ativos, mas que o setor "continua sobrecarregado por fraquezas por resolver nos seus balanços e, no geral, por ter 'almofadas' de capital ainda fracas quando comparados com os seus pares europeus".

Ainda assim, a Comissão observa que o crédito às empresas está "a melhorar para empresas com baixo risco ao mesmo tempo que a continua a desalavancagem para as empresas com maior risco".

 

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