Entre 2009 e 2011, a fuga de cérebros provenientes do Sul da Europa aumentou 45%, revela um estudo realizado pela OCDE. Este pode vir a ser outro dos problemas que estes países, entre eles Portugal, terão de enfrentar, caso as suas economias não melhorem em breve.
Um dos principais países eleitos pelos jovens portugueses, espanhóis, italianos e gregos para trabalhar é a Alemanha, devido à baixa taxas de desemprego, que ronda os 5,3%, e de desemprego jovem, que está nos 7,6%.
De facto, este país é favorável aos imigrantes, já que os recruta activamente, de forma a superar as carências de mão-de-obra e a diminuição da sua população.
Só entre 2011 e 2012, 34 mil gregos mudaram-se para território alemão para trabalhar, o equivalente a um aumento de 70%. Já a fuga de cérebros provenientes da Península Ibérica, da qual fazem parte Portugal e Espanha, quase duplicou, enquanto de Itália partiram mais de um terço de jovens em busca de melhores condições de vida.