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José Mauro da Cunha renuncia a cargo de membro não executivo da Pharol

José Mauro da Cunha, presidente do Conselho de Administração da Oi renunciou hoje ao cargo de membro não executivo do Conselho de Administração da Pharol, anunciou hoje a empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sem indicar o motivo.

José Mauro da Cunha renuncia a cargo de membro não executivo da Pharol
Notícias ao Minuto

23:31 - 28/12/17 por Lusa

Economia Empresas

José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha é presidente do Conselho de Administração da operadora de telecomunicações brasileira Oi, na qual a Pharol detém 27% das ações e que esteve num processo de fusão com a Portugal Telecom, que nunca se concretizou.

O engenheiro mecânico tem um histórico longo com a Oi que se iniciou ainda antes de a empresa se fundir com a Brasil Telecom em 2008.

O anúncio da renúncia de José Mauro da Cunha surge depois de, a 20 de dezembro, ter sido aprovado o plano de recuperação judicial da Oi, relativamente ao qual a Pharol levantou dúvidas.

Na altura, a direção da Oi disse que "acredita que o plano aprovado atende a todas as partes interessadas de forma equilibrada e garante a viabilidade operacional e a sustentabilidade" dos acionistas.

Além disso, a Oi considera que o plano permita que a empresa "invista para melhorar a qualidade dos serviços de telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura e saia mais fortalecida ao final deste processo".

Este plano, que resulta de um pedido judicial feito pela operadora de telecomunicações brasileira em junho do ano passado, pretende diminuir o montante da dívida da empresa, que ronda os 65,4 mil milhões de reais (cerca de 17 mil milhões de euros), através de um aumento de capital por conversão de dívida.

Três dias depois, a Pharol manifestou preocupação por falta de informações públicas por não ter conhecimento dos termos do plano, embora já tenha sido publicado.

"As poucas informações disponíveis através da comunicação social apontam para a manutenção de aspetos negativos quanto à falta de equidade e de adoção de uma governança insólita, já apontados na versão do plano apresentada em juízo no dia 12 de dezembro de 2017, sem prévia aprovação do Conselho de Administração da Oi S.A. ou dos seus acionistas", lê-se no comunicado.

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