"É claro que em 2018 haverá um descongelamento", vincou Helena Rodrigues, dirigente do STE, à agência Lusa, após um encontro no Ministério das Finanças com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Carolina Ferra.
A sindicalista demonstrou, contudo, preocupação com um grupo "alargado" de trabalhadores das carreiras gerais cuja evolução depende da sua avaliação e não de fatores mais objetivos, como o número de anos de trabalho, o que motiva ainda negociações com o executivo.
Antes, havia estado reunido com o Governo uma delegação da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), que garantiu que se irá "virar a página" no campo das progressões de carreira já em 2018.
"O descongelamento das carreiras em 2018 vai passar pela retirada da norma do OE [Orçamento do Estado] e vai ganhar-se normalidade em cada regime de carreira", declarou José Abrãao, da FESAP, à agência Lusa.
Os sindicatos da Função Púbica e o Governo reúnem-se hoje para discutir o descongelamento e progressões das carreiras, sem alterações desde 2009.
A FESAP (afeta à UGT) assinou um acordo com o Governo onde, entre outros temas, se previa que a negociação do descongelamento e progressões nas carreiras para 2018 ficaria concluída até ao final do mês de julho.