OE2017 "é o orçamento possível mas não o desejável"

O antigo ministro das Finanças Eduardo Catroga considerou hoje que o Orçamento do Estado para 2017 (OE2017) é condicionado pela necessidade de o Governo socialista acomodar os objetivos políticos do Bloco de Esquerda e do PCP.

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Lusa
25/11/2016 18:12 ‧ 25/11/2016 por Lusa

Economia

Eduardo Catroga

o orçamento possível em função das restrições políticas. O Governo procura conciliar os objetivos do Bloco de Esquerda e do PCP com o objetivo de cumprir o défice público e a dívida pública assumido junto dos parceiros europeus", afirmou Eduardo Catroga à Lusa, à margem de um evento em Lisboa.

"É o orçamento possível mas não o desejável. Não devia aumentar a despesa pública nem os impostos, porque isso já temos em excesso", reforçou o economista, acrescentando que este "não é um orçamento passível, por exemplo, de captar investimento externo", pelo que, na sua opinião, "não é o orçamento que a economia precisa".

Eduardo Catroga falava à margem de uma conferência organizada pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC), no âmbito da atribuição do Prémio Professor Doutor Rogério Fernandes Ferreira, na Reitoria da Universidade de Lisboa.

O OE2017 já foi aprovado na generalidade por PS, BE, PCP e PEV, com a abstenção do PAN e votos contra de PSD e CDS-PP.

As mais de 400 propostas de alteração de todas as forças políticas à proposta de lei do Governo socialista continuam a ser debatidas e votadas na especialidade até segunda-feira. A sessão magna de encerramento e votação final global realiza-se na terça-feira.

 

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