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CGD: Gestão não deve ser perturbada com comissão parlamentar

O trabalho da nova administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que entra brevemente em funções e é liderada por António Domingues, não deve ser perturbado pelos trabalhos da comissão de inquérito parlamentar em curso, segundo o presidente do BPI.

CGD: Gestão não deve ser perturbada com comissão parlamentar
Notícias ao Minuto

22:06 - 26/07/16 por Lusa

Economia Ulrich

"Gerir um banco sobre atenção mediática é o que eu e a minha equipa vimos a fazer desde há alguns anos. Desde que as instituições financeiras estejam devidamente organizadas, e respeitem as regras, a gestão não tem que ser perturbada com essas coisas", lançou hoje Fernado Ulrich, durante a conferência de imprensa de divulgação dos resultados semestrais, em Lisboa.

"Com a experiência que tenho do BPI não me perturbaria. Ainda menos quando é uma nova equipa a ir para lá", destacou, sublinhando que "é importante para Portugal que a CGD seja forte".

Questionado sobre os números que têm sido avançados na comunicação social relativamente à recapitalização do banco público, Ulrich jogou à defesa.

"Sobre os números não vou fazer comentários. Não os conheço. Seria completamente gratuito", afirmou.

De resto, Ulrich voltou a elogiar António Domingues, ex-administrador financeiro do BPI que foi convidado pelo Governo para assumir as rédeas da CGD, substituindo no cargo José de Matos.

"A única pessoa que sei que vai é o Dr. António Domingues que renunciou ao cargo de administrador no BPI no final de maio. Essa é a única situação que está confirmada. Considero que é o português melhor capacitado para desempenhar essas funções. Mas sou suspeito porque sou muito amigo dele e trabalhámos juntos 27 anos", frisou, desvalorizando o impacto da sua saída do BPI.

"Quanto ao BPI, temos uma equipa de quadros de altíssima qualidade, nenhum de nós faz falta desde que saia um de cada vez (ou dois ou três). O pior era se saíssemos todos ao mesmo tempo", considerou.

"O que digo sempre a quem comigo trabalha é que quando se quiserem ir embora, vão, mas que vão para melhor do seu ponto de vista pessoal. Passar de cavalo para burro é que não. É normal que as pessoas tenham ambições. Não podemos ser todos os presidentes", vincou.

E rematou: "Eu serei o primeiro a ajudá-los. Não podemos é ir todos ao mesmo tempo. Mas é com grande orgulho que vejo quadros do BPI a ter o reconhecimento do seu trabalho".

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