O yuan -- também designado por renminbi -- desvalorizou em 96 pontos base, cotando-se nos 6,5032 por cada dólar norte-americano, o nível mais baixo em 54 meses, segundo dados do Sistema de Comércio de Divisas Chinesas (CFETS, em inglês).
Esta depreciação do yuan em relação ao dólar faz com que as suas exportações sejam mais baratas para o mercado norte-americano, enquanto a importação de bens e produtos daquele país encarece para o consumidor chinês.
Por outro lado, o Índice Composto de Taxas de Câmbio do CFETS, um medidor alternativo proposto por Pequim que mede a força do yuan face a 13 divisas estrangeiras e não apenas com base no valor do dólar norte-americano, mostra uma subida face ao ano anterior.
Este índice situou-se nos 100,94 pontos no encerramento do ano passado, o que representa um aumento de 0,94% face ao fecho de 2014.
Desde que o yuan entrou no cabaz de divisas de referência do Fundo Monetário Internacional (FMI), a 30 de novembro, o banco central chinês deixou que o valor da sua moeda baixasse de forma gradual, ao fixar diariamente uma taxa de câmbio de referência menor do que a anterior.
O mecanismo de 13 divisas foi anunciado em meados de dezembro pelo Banco Popular da China dentro do seu objetivo de desvincular progressivamente o yuan da moeda norte-americana, e mais ainda com a recente decisão da Reserva Federal dos Estados Unidos de elevar as taxas de juro.