O terceiro trimestre da Intel confirmou as suspeitas dos analistas. Com os computadores pessoais a perderem cada vez mais terreno nas preferências dos consumidores, a fabricante de componentes registou uma queda nos ganhos trimestrais, acabando ainda assim por conseguir um resultado global positivo.
No total, a empresa norte-americana registou lucros de 2,72 mil milhões de euros entre agosto e setembro deste ano, menos 6,3% do que nos mesmos meses de 2014. As receitas globais também caíram, mas a um ritmo de apenas 0,6% face ao ano anterior.
Segundo o Wall Street Journal, a venda de chips para computadores voltou a ser a componente de negócio mais importante para a Intel, sendo responsável pela maior parte das receitas. Mesmo com uma quebra de 7,5%, a divisão de computação manteve o peso nas contas.
Os sinais mais animadores surgiram nos centros de dados e na 'Internet das coisas': as duas divisões registaram um crescimento significativo, disparando mais de 10% em relação a 2014.