“Foi uma posição absolutamente unânime dos 18 países da área do Euro. Não houve uma única divergência”, afirmou este sábado Maria Luís Albuquerque quando questionado sobre a sua posição em relação à recusa do pedido das autoridades gregas em alargar em um mês o programa de assistência financeira.
A falar a partir de Bruxelas, no seguimento da reunião do Eurogrupo, a ministra das Finanças indicou que não havia margem de manobra para a renegociação do prazo.
“O programa já foi estendido durante quatro meses, houve bastante tempo para fazer estas negociações e ontem à noite, quando havia uma expetativa de negociações, foram as autoridades gregas que interromperam unilateralmente as negociações impedindo que estas fossem levadas a bom porto”, esclareceu.
A ministra sublinhou, no entanto, que “não se discutiu o cenário de saída da Grécia da área do Euro”.
Albuquerque acrescentou, ainda, que a situação portuguesa não esteve em cima da mesa.
“Dentro da reunião não foi referida nenhuma situação específica com Portugal ou com outra país da zona Euro”, afirmou, lembrando que Portugal está numa posição “bastante sólida”.
“Como é sabido temos uma reserva financeira confortável que nos dá para vários meses”, disse Maria Luís Albuquerque.