Administração pública está "decapitada" mas "é saída para a crise"

O economista Marco Cangiano, antigo responsável do FMI, afirmou, esta terça-feira, que ficou ?surpreendido? com a imagem negativa dos serviços públicos portugueses, que estão "decapitados", considerando que a administração pública ?é a saída para a crise?.

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Lusa
29/01/2013 18:55 ‧ 29/01/2013 por Lusa

Economia

Economistas

"Estou um pouco surpreendido com a visão negativa dos serviços públicos [em Portugal]. Os serviços públicos estão a ser decapitados. Não são estes os serviços públicos que tenho visto e com que tenho trabalhado. Os serviços públicos são a saída do problema", afirmou Cangiano numa conferência sobre a reforma do sector público, em Lisboa.

O antigo director do Departamento de Assuntos Orçamentais do Fundo Monetário Internacional (FMI), que está actualmente de licença sabática, defendeu ainda que "as reformas nunca param" e que devem "direccionar-se para os problemas específicos".

No entanto, o responsável notou que "há uma tendência para importar", sublinhando que "adoptar as soluções de fora é a saída mais fácil". O problema – explicou – é que "isto impede uma análise mais profunda".

Marco Cangiano destacou que "cada país é único" e que "o contexto [particular de cada um] é importante", mas entende que "isso não pode ser usado como desculpa".

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