O Código da Ética da L’Oreal foi criado em 2000 e é ferramenta para os cerca de 77 mil trabalhadores da multinacional. Serão poucos os grandes escritores que nunca viram uma obra sua traduzida em 65 línguas, como acontece com este documento da L’Oreal.
Ao Diário Económico, Emmanuel Lulin, vice-presidente da empresa e responsável pela área de Ética da empresa, explica que todos os funcionários, independentemente do cargo, passam por uma “formação ética através de e-learning”.
Além do mais, há também encontros “onde colocamos questões de verdadeiros dilemas éticos”. O objetivo passa por ter funcionários a aplicar a filosofia da empresa nos diversos domínios das respetivas competências.
“OS resultados para Portugal são excecionais, cerca de 100% dos colaboradores participaram em ações de formação de ética”, conta o gestor a propósito da presença da L’Oreal em território português, que adianta ainda que a empresa procura ter “tolerância zero” com a corrupção.
Saliente-se que a estratégia da empresa tem tido impacto positivo nas contas: a perceção em termos de reputação da empresa tem sido acompanhada de um aumento do valor da empresa na bolsa, nos últimos cinco anos.