Parvalorem quer apresentar plano para recuperar cerâmica do BPN
A sociedade pública Parvalorem requereu ao Juízo de Comércio de Aveiro o adiamento da votação do plano de insolvência da cerâmica Labicer, do antigo grupo BPN/SLN, que estava agendada para esta semana, para apresentar um plano alternativo.
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Economia Cerâmica
A Parvalorem, um dos veículos criados pelo Estado para gerir créditos e ativos do BPN, diz estar convencida de que o plano de recuperação apresentado pela administração da Labicer "não será suficiente para devolver a saúde financeira à insolvente e, dessa forma, manter os postos de trabalho em questão".
"Existem diversos aspectos que poderiam ser melhorados, corrigidos e clarificados", dizem os representantes do principal credor da Labicer, no requerimento enviado à juíza a pedir o adiamento da votação com vista à apresentação de um plano alternativo.
A assembleia de credores aceitou adiar por 30 dias a votação do plano de insolvência com os votos a favor da maioria dos credores, tendo os representantes dos trabalhadores e do BPN optado pela abstenção.
O plano apresentado pela administração da Labicer, que passa pela constituição de uma nova sociedade destinada à exploração do único estabelecimento da insolvente, prevê o despedimento de 30 dos 96 trabalhadores da empresa.
De acordo com o plano, as dívidas aos trabalhadores e a outros credores privilegiados serão pagas na totalidade em 60 prestações mensais, com um período de carência de três anos.
Quanto aos restantes credores, o plano prevê o perdão integral ou parcial dos seus créditos e os pagamentos serão efectuados em 120 prestações mensais.
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