Desde que foi inaugurado que o Novo Banco tem assistido a invasões de várias agências e a ações de protesto, que a instituição vem agora considerar como “sendo ilegítimas”.
Para a instituição bancária, os clientes lesados que adquiriram papel comercial da Rio Forte e outras empresas ligadas ao GES que se encontram insolventes têm “direitos que devem ser respeitados” mas também "não podem agir fora do quadro da lei e contra quem não cabe e não tem autonomia para os satisfazer."
Desta forma, face às ações de protesto e ameaças aos seus funcionários que têm ocorrido, o Novo Banco compromete-se a “adotar as medidas legais que se mostrem adequadas a tais comportamentos, além de continuar a apoiar, sem restrições, os seus colaboradores”, pode ler-se no Diário Económico.
O banco liderado por Stock da Cunha defende-se ainda das acusações que lhe são feitas referindo ser "um banco de transição" sem "autonomia para decidir e executar propostas destinadas a sanar ou a compensar o incumprimento dos referidos instrumentos de dívida". É ainda referido em comunicado à Lusa que o Novo Banco se encontra "a respeitar os termos da medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo pelo Banco de Portugal", descartando assim qualquer responsabilidade que lhe possa ser imputada relativamente ao reembolso dos clientes lesados pelo GES.