Marco António Costa explicou esta noite, na RTP Informação, que a declaração de ministra das Finanças sobre “os cofres cheios” é apenas uma “expressão elucidativa da diferença do ponto de situação em que o país agora se encontra em comparação com o que estava em 2011”.
“É uma constatação”, refere o líder do Partido Socialista, lembrando que na altura em que Passos Coelho assumiu o cargo de primeiro-ministro “as reservas financeiras eram baixíssimas, não davam para dois meses de salário”.
“Hoje dá para amortizar milhões ao FMI, permite ter uma atitude de poder obter nos mercados financeiros financiamento a taxas de juro baixíssimo”, salientou, acrescentando que isto é o resultado “de uma gestão prudente e cautelosa”.
O valor em cofre, explicou, “é para amortizar a dívida ao FMI e outra divida que se vai vencer”.
“A ministra deu uma explicação simples que quer dizer quem temos reservas financeiras que permite aos jovens terem condições para confiar no futuro” concluiu.