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Fusão ZON/Optimus tem sido "exemplar"

O presidente executivo da NOS classificou como "exemplar" a fusão entre a ZON e a Optimus e avançou que a empresa ultrapassou os riscos tipicamente associados a estas operações, criou 1.500 novos empregos e gerou valor.

Fusão ZON/Optimus tem sido "exemplar"
Notícias ao Minuto

14:57 - 26/02/15 por Lusa

Economia Miguel Almeida

"A fusão foi exemplar, conseguimos contrariar e ultrapassar os riscos tipicamente associados a este tipo de operações e desde cedo extrair os valores e méritos que a operação apresentava", disse o presidente executivo da NOS, Miguel Almeida, naquela que foi a primeira apresentação de resultados da operadora que resultou da fusão, concluída em finais de 2013.

Miguel Almeida sublinhou que a operação "não só não destruiu emprego, como criou cerca de 1.500 novos empregos diretos".

"Muitos temiam que este fosse um projeto de otimização de custos, sempre dissemos que era um projeto de crescimento. 1.500 novos empregos é algo muito significativo e que muito nos orgulha", frisou Miguel Almeida.

Desde a concretização da fusão entre a ZON e a Optimus em finais de 2013, o presidente executivo da operadora afirmou que foi criada "uma nova cultura, de ambição e liderança" e que as equipas das duas empresas, que eram concorrentes diretas, estão "hoje completamente integradas".

O gestor avançou ainda que a "operação gera valor" e as sinergias atingidas estão "completamente em linha" com a promessa feita pela empresa.

"Contabilizámos na altura [aquando da apresentação do plano estratégico, há cerca de um ano] cerca de 800 milhões de euros de valor gerado em sinergias. Estamos agora completamente em linha, algo até ligeiramente acima do planeado", afirmou.

Sobre a qualidade do serviço, Miguel Almeida disse que a empresa manteve a continuidade e os seus níveis.

Na mesma conferência de imprensa, o administrador financeiro, José Pedro Pereira da Costa, adiantou que a operadora tem previsto para 2015 operações de refinanciamento no montante de cerca de 400 milhões de euros, que poderá passar pela colocação de obrigações ou a abertura a mercado bancário, nomeadamente a instituições financeiras que têm manifestado interesse em financiar a NOS.

"Estamos muito confiantes - em face dos níveis que nos têm estado a apresentar quer no mercado obrigacionista quer no mercado bancário - que nos iremos refinanciar em condições muitíssimo boas, claramente melhores do que aquelas que são as condições de dívida que trazemos hoje no balanço. Em termos de futuro, estamos muito positivos, o custo médio da dívida irá continuar a reduzir-se de forma bastante significativa", estima José Pedro Pereira da Costa.

Sobre a rede, Miguel Almeida adiantou que em 2015 a NOS quer ter mais 220 mil casas passadas com fibra ótica, depois de ter aumentado em 80 mil o número de casas com esta tecnologia em 2014.

"2015 será um ano que terá menor investimento ao nível do alargamento da rede de 4G, mas maior relativamente à rede de fibra ótica. O nosso plano é de que vamos chegar perto de mais 300 mil casas passadas no final de 2015 e início de 2016", disse.

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