Venda da PT Portugal é necessária "para safar o que já está mal"

O administrador da Ongoing na PT SGPS, Rafael Mora, reconheceu hoje que a venda da PT Portugal "não é um bom negócio", mas uma necessidade para "safar o que já está mal".

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Lusa
22/01/2015 16:02 ‧ 22/01/2015 por Lusa

Economia

Ongoing

À entrada da reunião magna da PT SGPS, onde os acionistas se preparam para decidir hoje sobre a venda da PT Portugal, detida pela Oi, à Altice, Rafael Mora disse que "nada disto pode ser um bom negócio".

"Se fosse um bom negócio, não estávamos na situação em que estamos, evidentemente esta é uma situação para safar o que já está mal. Se fosse um bom negócio, não tinha acontecido a Rioforte, o 08 de setembro [aprovação dos novos termos da combinação de negócios entre PT SGPS e Oi], a necessidade de venda do ativo", afirmou Rafael Mora.

Rafael Mora fez ainda uma comparação com a democracia, que "também não é um bom sistema de Governo, mas o menos mau que se conhece".

"É óbvio que não é um bom negócio, mas é o menos mau que está em cima da mesa. É difícil pensar que aconteceria de outra forma. As circunstâncias neste momento são as que são", reforçou.

O administrador da Ongoing na PT SGPS deixou ainda uma palavra sobre o facto da PriceWaterhouseCoopers não ter incluído os juízos jurídicos sobre os responsáveis pelo investimento na Rioforte do seu relatório.

"Não é verdade, gostava que lessem a proposta da PwC onde diz que não podiam permitir a introdução de juízos normativos no relatório", disse.

Sobre a carta que o ex-presidente da PT SGPS, Henrique Granadeiro, enviou ao regulador e ao presidente da mesa da assembleia-geral da PT SGPS, defendendo a reversão da fusão com a Oi, Rafael Mora responde o seguinte: "O Dr. Granadeiro foi desafortunado com a carta que mandou e na altura em que mandou. O Dr. Granadeiro também tem responsabilidades, que também assumiu na própria carta de renúncia quando saiu".

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