“Mesmo num contexto económico adverso, com meios mais escassos e recursos mais limitados do que noutros países, Portugal tem sido um dos países com melhor performance na Europa”, afirma Jorge Ferraz relativamente ao comportamento da McDonald’s em Portugal.
Para o novo gestor da marca norte-americana em Portugal, o aumento do IVA penalizou significativamente o setor da restauração, o que também terá influenciado negativamente a performance da cadeia de restaurantes que representa.
“O aumento do IVA [para 23%] trouxe consequências negativas ao setor da restauração que se encontra já fragilizado pela atual conjuntura, e a todos os setores cuja sustentabilidade do negócio depende da restauração”, explica Ferraz dando como exemplos a indústria alimentar, de embalagens ou dos transportes.
Mas apesar desta perspetiva menos animadora o cenário em terras lusas é positivo. Em termos de produtos, é já sabido, a McDonald’s tem por tradição apostar nos produtos locais, e segundo Ferraz há já produção portuguesa, no âmbito alimentar, a ser exportada.
“O processo de qualificação de um fornecedor McDonald’s é complexo, mas abre portas a que fornecedores aprovados fiquem habilitados a fornecer qualquer restaurante, em qualquer parte do mundo. É o caso da cebola picada, (…) que abastece, a 100%, os restaurantes da McDonald’s em Portugal e a restante é exportada para os mercados europeus”, explica.
Em termos da representação da marca, garante o gestor que assumiu funções de diretor-geral que a sua perspetiva é continuar a inovar, por isso planeio introduzir o projeto Via Verde nos McDrives, mas também uma maior aposta nos Self Ordering Kiosk.
Quanto a novos produtos, assegura Jorge Ferraz que vão continuar apostar em produtos portugueses e ofertas para o mercado nacional.