“A transação consolidará a posição das duas sociedades como o operador líder nos países de língua portuguesa, liderando todos os mercados em que opera. A combinação dos dois grupos pretende alcançar significativas economias de escala, maximizar sinergias operacionais e criar valor para os seus acionistas, clientes e colaboradores”, referia a comunicação apresentada a 2 de Outubro de 2013 onde se anunciava a fusão entre a PT e a Oi. Porém, mais de um ano depois, o cenário encontrado é completamente oposto.
Assim, tendo em conta as operações bolsistas das duas empresas, será de referir que a sua cotação caiu em flecha desde o anúncio da fusão, valendo hoje as operadoras menos 70% do que valiam na altura do anúncio do negócio. E esta ‘derrocada’ parece ainda não ter um fim à vista.
É que só ontem, por exemplo, a Portugal Telecom perdeu em bolsa 10,05% do seu valor, com as ações a fecharem nos 1,092 euros, depois de terem estado a perder 28,75%. No total, desde a celebração do acordo para um processo de fusão, a operadora portuguesa já perdeu 68% do seu valor, sendo avaliada pelo mercado nos 979 milhões de euros, quando já chegou a valer mais dois mil milhões do que agora.
Mas a empresa brasileira também não foi poupada a esta sangria. É que ontem, segundo o Económico, a Oi perdeu 6,40% do seu valor bolsista, tendo chegado a afundar quase 10%. Desde o início do processo de fusão, a brasileira perdeu já 72% do seu valor.