O preço da cenoura subiu 11% em apenas uma semana e está agora no valor mais elevado do ano, de acordo com uma monitorização semanal de preços, divulgada esta quinta-feira pela DECO PROTeste.
"O preço da cenoura foi o que mais aumentou na última semana, de acordo com a análise da DECO PROteste. Entre 8 e 15 de outubro, a cenoura passou a custar 1,13 euros por quilo, mais 11 cêntimos por quilo (mais 11%) em comparação com a semana anterior", adianta a organização.
De acordo com as contas da defesa do consumidor, "com esta subida, este hortícola atinge o preço mais elevado do ano", sendo que o "preço mais baixo registou-se a 30 de abril, quando um quilo de cenoura custava 99 cêntimos".
Como está o preço do cabaz alimentar?
O preço do cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste, por sua vez, registou uma descida de 39 cêntimos (menos 0,16%) na última semana e custa agora 241,76 euros.
"No início deste ano, custava menos 5,59 euros (menos 2,37 por cento). Já há quase quatro anos, a 5 de janeiro de 2022, quando a DECO PROteste iniciou esta análise, era possível comprar os mesmos produtos por menos 54,06 euros (menos 28,8 por cento)", pode ler-se na nota divulgada.
Quais os produtos que mais aumentaram?
Na última semana, entre 8 e 15 de outubro, além da cenoura, os produtos cujo preço mais aumentou percentualmente foram o queijo curado fatiado (mais 8%), os flocos de cereais (mais 8%) e o carapau (mais 8 por cento).
Segundo a DECO PROTeste, "se compararmos os preços desta semana com os da primeira semana do ano, a 1 de janeiro de 2025, a maior subida percentual de preço verificou-se em produtos como o café torrado moído (mais 32%), os brócolos (mais 32%) e a laranja (mais 29 por cento)".
"Já desde que a DECO PROteste iniciou esta análise, a 5 de janeiro de 2022, os maiores aumentos percentuais foram os da carne de novilho para cozer (mais 106%), dos ovos (mais 78%) e da laranja (mais 77 por cento)", é ainda referido.
Preços: Taxa de inflação desacelera para 2,4% em setembro
A taxa de inflação desacelerou para 2,4% em setembro, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 2,0%.
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