Cerca das 09h30 em Lisboa, o PSI, que desde 22 de setembro tem 16 empresas, mantinha a tendência da abertura e descia 0,16% para 8.216,55 pontos, com 10 'papéis' a subir, cinco a descer e um a manter a cotação (Sonae em 1,38 euros).
O PSI terminou na quinta-feira em 8.229,95 pontos, um novo máximo desde abril de 2010.
Às ações da Mota-Engil seguiam-se as da Teixeira Duarte e da EDP Renováveis, que recuavam 1,38% para 0,57 euros e 1,01% para 12,78 euros.
As ações da Galp e da EDP também desciam, designadamente 0,36% para 16,59 euros e 0,05% para 4,20 euros.
Em sentido contrário, as ações da Ibersol, REN e Navigator avançavam 0,99% para 10,2 euros, 0,98% para 3,10 euros e 0,57% para 3,18 euros.
As ações da Corticeira Amorim e da Semapa subiam 0,56% para 7,23 euros e 0,43% para 18,76 euros, enquanto as da Altri e da NOS avançavam ambas 0,40% para 5,02 euros e para 3,79 euros.
As outras duas ações que se valorizavam eram as da Jerónimo Martins e do BCP, designadamente 0,29% para 20,72 euros e 0,24% para 0,76 euros.
As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, embora os investidores mostrem prudência perante as crises políticas em França e nos EUA, e depois de em Wall Street a maioria das bolsas asiáticas terem terminado em baixa.
Na abertura do mercado, com o euro afetado pela incerteza política em França e nos EUA, e negociando desde quinta-feira a cerca de 1,15 dólares - níveis mínimos que não tocava há mais de dois meses - os investidores aguardam desenvolvimentos em França, depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter definido o prazo até hoje para designar um primeiro-ministro, cuja missão prioritária será arranjar um consenso para um orçamento para 2026 que dê estabilidade ao país e cumpra os compromissos europeus.
Enquanto isto, o Senado dos Estados Unidos voltou a não conseguir nos esforços para pôr fim à paralisação parcial do Governo federal, que mantém dezenas de agências sem financiamento e afeta centenas de milhares de funcionários públicos em todo o país.
Os investidores estão expectantes do período de 24 horas para que o acordo de cessar-fogo em Gaza entre em vigor, depois de o Governo de Israel o ter aprovado. O acordo implica a libertação de todos os reféns israelitas, a libertação de prisioneiros palestinianos e a retirada parcial de Gaza do Exército de Israel.
Na agenda macroeconómica, destaca-se a publicação hoje pela Universidade de Michigan da leitura preliminar de outubro do seu índice de sentimento do consumidor, que deve ter melhorado ligeiramente em relação à leitura de setembro, embora permaneça em níveis historicamente baixos.
Depois de ter terminado em baixa na quinta-feira, os futuros da bolsa em Wall Street avançam, mas a não superar 0,10% nos três índices.
O preço do ouro, historicamente considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, estava hoje a descer e a onça estava a ser negociada a 3.960,34 dólares, depois de ter atingido o máximo de sempre de 4.056,63 pontos em 08 de outubro.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em dezembro, está a descer para 64,75 dólares, contra 65,22 dólares na quinta-feira.
O euro avançava, mas para 1,1575 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1558 dólares na quinta-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.
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