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Bolsas europeias em alta, mas prudentes perante França e EUA

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, embora os investidores mostrem prudência perante as crises políticas em França e nos EUA, e depois de em Wall Street a maioria das bolsas asiáticas terem terminado em baixa.

Bolsas europeias em alta, mas prudentes perante França e EUA

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Lusa
10/10/2025 09:44 ‧ há 9 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09:10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,03% para 571,46 pontos.

 

As bolsas de Paris e Frankfurt avançavam 0,43% e 0,22%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão valorizavam-se 0,76% e 0,40%.

Londres era a exceção, já que descia 0,14%

A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e o principal índice, o PSI, subia 0,03% para 8.232,61 pontos, depois de ter terminado na quinta-feira num novo máximo desde fevereiro de 2011, de 8.229,95 pontos.

Na abertura do mercado, com o euro afetado pela incerteza política em França e nos EUA, e negociando desde quinta-feira a cerca de 1,15 dólares - níveis mínimos que não tocava há mais de dois meses - os investidores aguardam desenvolvimentos em França, depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter definido o prazo até hoje para designar um primeiro-ministro, cuja missão prioritária será arranjar um consenso para um orçamento para 2026 que dê estabilidade ao país e cumpra os compromissos europeus.

Enquanto isto, o Senado dos Estados Unidos voltou a não conseguir nos esforços para pôr fim à paralisação parcial do Governo federal, que mantém dezenas de agências sem financiamento e afeta centenas de milhares de funcionários públicos em todo o país.

Os investidores estão expectantes do período de 24 horas para que o acordo de cessar-fogo em Gaza entre em vigor, depois de o Governo de Israel o ter aprovado. O acordo implica a libertação de todos os reféns israelitas, a libertação de prisioneiros palestinianos e a retirada parcial de Gaza do Exército de Israel.

Na agenda macroeconómica, destaca-se a publicação hoje pela Universidade de Michigan da leitura preliminar de outubro do seu índice de sentimento do consumidor, que deve ter melhorado ligeiramente em relação à leitura de setembro, embora permaneça em níveis historicamente baixos.

O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou a cair 1,02%, enquanto o índice de referência da bolsa de Xangai perdeu 0,96%, o de Shenzhen 2,93% e o Hang Seng, de Hong Kong, descia 1,68%, pouco antes do final da sessão.

Depois de ter terminado em baixa na quinta-feira, os futuros da bolsa em Wall Street avançam, mas a não superar 0,10% nos três índices.

O Dow Jones terminou na quinta-feira a cair 0,52% para 46.358,42 pontos, contra 46.758,28 pontos em 03 de outubro, um novo máximo desde que foi criado em 1896.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a recuar 0,08% para 23.024,63 pontos, contra um novo máximo de sempre, de 23.043,38 em 08 de outubro.

No mercado de dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha recuavam para 2,684%, contra 2,702%, bem como os de França, que desciam para 3,497%, contra 3,524% na quinta-feira e o máximo de 3,600% em 25 de setembro.

O preço do ouro, historicamente considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, estava hoje a descer e a onça estava a ser negociada a 3.960,34 dólares, depois de ter atingido o máximo de sempre de 4.056,63 pontos em 08 de outubro.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em dezembro, está a descer para 64,75 dólares, contra 65,22 dólares na quinta-feira.

Quanto às criptomoedas, a bitcoin sobe a esta hora 0,10% e está em 121.305 dólares, depois de ter atingido um novo máximo em 06 de outubro, quando fechou a 126.251 dólares.

O euro avançava, mas para 1,1575 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1558 dólares na quinta-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.

Leia Também: Bolsa de Lisboa encerra em alta com Teixeira Duarte a ganhar mais de 5%

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