Cerca das 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,18% para 572,78 pontos.
As bolsas de Londres, Madrid e Milão recuavam 0,36%, 0,30% e 0,35%, respetivamente, enquanto as de Paris e Frankfurt se valorizavam 0,16% e 0,17%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e o principal índice, o PSI, subia 0,68% para 8.204,84 pontos, um novo máximo desde fevereiro de 2011.
Depois de terem fechado na quarta-feira com ganhos de cerca de 1%, as bolsas europeias abriram com tendências diversas, atentas ao princípio de acordo para o plano de paz para Gaza que Israel e o Hamas concordaram em assinar esta madrugada no Egito.
Além do plano de paz para Gaza, que o Governo do Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pode ratificar esta tarde, os mercados continuam hoje atentos à situação em França, onde o Presidente francês, Emmanuel Macron, nomeará um primeiro-ministro "em 48 horas", conforme recomendado pelo chefe de Governo cessante, Sébastien Lecornu, e à paralisação do Governo federal dos EUA, que completa hoje o nono dia.
Os investidores também vão estar atentos à publicação do Banco Central Europeu (BCE) das atas da última reunião de política monetária, na qual manteve o preço do dinheiro em 2% e deu a entender que o manterá nesse nível a menos que a situação económica mude muito, depois de na quarta-feira as atas da reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed) terem confirmado que a instituição está inclinada a realizar mais cortes nas taxas de juro antes do final do ano.
Os futuros de Wall Street avançam ligeiras subidas que não superam 0,10% para nenhum dos três principais índices.
O Dow Jones terminou na quarta-feira a manter-se em 46.601,78 pontos, contra 46.758,28 pontos em 03 de outubro, um novo máximo desde que o índice foi criado em 1896.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 1,12% para 23.043,38 pontos, um novo máximo de sempre.
Na Ásia, após retomar as atividades hoje depois das festividades dos últimos dias, o principal índice da bolsa de Tóquio, o Nikkei, subiu 1,77% e fechou com um novo máximo, impulsionado pela valorização das empresas de tecnologia e, especialmente, daquelas ligadas ao setor de inteligência artificial (IA).
O Ministério do Comércio da China anunciou hoje a imposição com efeito imediato de controles à exportação de tecnologias relacionadas com terras raras, uma das principais áreas de tensão entre o gigante asiático e os Estados Unidos.
O preço do ouro, historicamente considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, cede hoje 0,55%, e a onça está em 4.029,93 dólares, depois de ter atingido o máximo de sempre de 4.056,63 pontos na quarta-feira.
No mercado de dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha avançavam para 2,685%, contra 2,673%, enquanto os de França desciam, para 3,504%, contra 3,514% na quarta-feira e o máximo de 3,600% em 25 de setembro.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em dezembro, está a subir para 66,33 dólares, contra 66,25 dólares na quarta-feira.
Quanto às criptomoedas, a bitcoin desce a esta hora 0,69% e está em 122.047 dólares, depois de ter atingido na segunda-feira um novo máximo, ao alcançar 126.251 dólares.
O euro avançava, mas para 1,1623 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1605 dólares na quarta-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.
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