O preço do cabaz alimentar voltou a aumentar na última semana e custa agora mais 2,07 euros (0,86%), com o preço a ascender aos 242,45 euros. Este é "um dos preços mais elevados" desde que DECO PROteste começou a acompanhar o preço desta cesta de bens essenciais, divulgou a organização.
"No início deste ano, a 1 de janeiro, para comprar exatamente os mesmos bens alimentares, os consumidores gastavam menos 6,29 euros (menos 2,66%), e há um ano, a 25 de setembro de 2024, gastavam menos 14,20 euros (menos 6,22 por cento). Já em janeiro de 2022, quando a organização de defesa do consumidor iniciou a monitorização do preço deste cabaz alimentar, era possível comprar os mesmos produtos por menos 54,75 euros (menos 29,1 por cento)", pode ler-se no site da DECO PROTeste.
Pescada fresca destaca-se
Os dados revelam que a pescada fresca está entre os produtos cujo preço mais aumentou na última semana, e atingiu o valor mais elevado desde junho deste ano, altura em que chegou a custar 11,99 euros por quilo.
"Depois de várias semanas consecutivas a variar entre os 9 e os 11 euros por quilo, esta semana o preço da pescada sofreu uma subida de 1,46 euros por quilo (mais 14%), para 11,81 euros por quilo. A pescada fresca tem sido, nos últimos três anos, um dos produtos que tem registado as maiores oscilações semanais de preço, e custa agora mais 1,61 euros por quilo (mais 16%) do que a 5 de janeiro de 2022, quando a DECO PROteste começou a monitorizar o cabaz alimentar", adianta a organização de defesa do consumidor.
Quais os produtos que mais aumentaram?
Ainda segundo a DECO PROTeste, na última semana, entre 17 e 24 de setembro, além da pescada fresca, os produtos cujo preço mais aumentou percentualmente foram o esparguete (mais 18%), os cereais integrais (mais 14%) e as ervilhas ultracongeladas (mais 10 por cento).
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Porém, "se compararmos os preços desta semana com os da primeira semana do ano, a 1 de janeiro de 2025, a maior subida percentual de preço verificou-se em produtos como os brócolos (mais 34%), os ovos (mais 28%) e a laranja (mais 27 por cento)".
"Já desde que a DECO PROteste iniciou esta análise, a 5 de janeiro de 2022, os maiores aumentos percentuais foram os da carne de novilho para cozer (mais 105%), dos ovos (mais 81%) e da laranja (mais 75 por cento)", é ainda referido.
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