O início desta semana ficou marcado por um aumento dos preços dos combustíveis, que se verificou tanto no caso do gasóleo como no da gasolina, de acordo com os preços médios divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
A gasolina simples 95 passou de 1,700 euros por litro para 1,716 euros por litro entre sexta-feira e domingo, o que significa mais 1,6 cêntimos.
Já o gasóleo simples aumentou de 1,555 euros por litro para 1,568 euros por litro no mesmo período, mais 1,3 cêntimos.
Os preços médios diários, refira-se, "são apurados com base nos preços comunicados pelos postos de combustível, ponderados com as quantidades vendidas do último período conhecido, incorporando os descontos praticados nos postos de abastecimento como cartões frota e outros".
Previsões apontavam para um aumento dos preços
As previsões, recorde-se, apontavam para uma subida dos preços, o que acabou mesmo por se verificar. O Automóvel Club de Portugal (ACP) divulgou, na sexta-feira, que tanto o gasóleo como a gasolina deveriam aumentar meio cêntimo.
"Depois de uma semana sem alterações, os preços dos combustíveis preparam-se para voltar a sofrer alterações, com as previsões a apontarem para um aumento do preço do gasóleo e da gasolina", referiu o ACP.
Estas previsões, refira-se, foram divulgadas numa altura em que, "de acordo com a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) o preço médio do litro de gasóleo em Portugal custava sexta-feira (19 de setembro) 1,555 euros, enquanto o do gasolina valia 1,699 euros".
O ACP sublinhou que "estas previsões são feitas com base na assunção da manutenção das medidas extraordinárias de redução fiscal aplicadas pelo governo, para mitigar o aumento dos preços".
Como está o petróleo nos mercados internacionais?
A cotação do barril de Brent para entrega em novembro terminou hoje no mercado de futuros de Londres em baixa de 0,16%, para os 66,57 dólares.
O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 11 cêntimos abaixo dos 66,68 dólares com que encerrou as transações na sexta-feira.
O Brent abre a semana em baixa, afetado pelo receio de um excesso de oferta, no seguimento das políticas de aumento da produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados, juntos no designado OPEP+, em cenário de procura insuficiente.
Como apontou hoje o analista Fawad Razaqzada, da Stonex, no seu boletim semanal, o petróleo tem tido "dificuldades em encontrar um impulso significativo" nas últimas semanas, apesar do contexto geopolítico - Federação Russa e Médio Oriente -, porque a política do OPEP+ deixou o mercado "vulnerável" a novas quedas.
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