A entidade dirigida por Elvira Nabiúllina indicou que manterá condições de financiamento "tão ajustadas quanto necessário" para devolver a inflação à meta de 4% em 2026.
Nesse sentido, precisou que as futuras decisões de política monetária a serem adotadas serão condicionadas pelos progressos na luta contra a subida dos preços e pelas expectativas futuras de evolução dos mesmos.
O Banco da Rússia avançou ainda que prevê que a inflação desça este ano para um intervalo entre 6% e 7%, para cair para 4% em 2026. Posteriormente, ficará estabilizada nesse nível.
"Os riscos pró-inflacionistas continuam a prevalecer [...] a médio prazo. Os principais riscos estão associados a um desvio ascendente mais prolongado da economia russa em relação a uma trajetória de crescimento equilibrado e a expectativas de inflação elevadas, bem como à deterioração do comércio externo", explicou.
"Uma nova diminuição do crescimento mundial e dos futuros do petróleo, caso as disputas comerciais se intensifiquem, poderá ter efeitos inflacionários através da taxa de câmbio do rublo. As tensões geopolíticas continuam a ser um fator de incerteza considerável. Os riscos desinflacionistas implicam uma desaceleração mais significativa da procura interna", acrescentou.
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