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Já sentiu isto? Há um "novo risco silencioso para as empresas"

Segundo a Adecco Portugal, um em cada quatro colaboradores já se sentiu entediado no trabalho. Trata-se de um "fenómeno silencioso, que não causa ruído, mas contamina a motivação por dentro".

Já sentiu isto? Há um "novo risco silencioso para as empresas"

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Notícias ao Minuto
12/09/2025 07:57 ‧ há 8 horas por Notícias ao Minuto

Economia

Empresas

Há um "novo risco silencioso para as empresas" que "ameaça a motivação, a produtividade e a fidelização de talento nas organizações", segundo a Adecco Portugal. Em causa está o tédio no trabalho

 

"Um em cada quatro colaboradores já se sentiu entediado no trabalho. Para 40% dos profissionais, esse sentimento seria suficiente para justificar a saída da função atual. Os números, avançados pela Adecco, expõem uma realidade que até agora permanecia subvalorizada, mas que se está a tornar um risco de gestão crescente: como evitar que a falta de estímulo se transforme em desmotivação e, em última instância, em perda de talento?", questiona a empresa de recursos humanos, num comunicado partilhado no seu site

Ora, a "questão ganha particular relevância entre as gerações mais jovens, que valorizam não apenas a remuneração ou a progressão na carreira, mas também o propósito e o equilíbrio emocional no local de trabalho".

"Este é um fenómeno silencioso, que não causa ruído, mas contamina a motivação por dentro. O tédio é um fator real de desgaste, e as empresas devem agir preventivamente para evitar que leve à perda de talento qualificado", afirma Alexandra Andrade, Country Manager da Adecco Portugal, citado na mesma nota. 

Contrariar esta tendência: o que podem fazer as empresas? 

Perante esta ameaça, a Adecco sugere um "conjunto de estratégias práticas, que vão desde mudanças pontuais no ambiente de trabalho até a uma maior abertura no diálogo entre líderes e equipas". Destaca as seguintes medidas:

  • Alterar o ambiente de trabalho: introduzir variação, como a possibilidade de trabalhar uma vez por semana num cowork ou numa cafetaria.
  • Promover a aprendizagem contínua: investir em formações curtas ou incentivar a partilha de conhecimento entre colegas.
  • Reforçar responsabilidades: distribuir tarefas que desafiem as competências e tragam sentido ao trabalho.
  • Incentivar pausas e momentos de descontração: atividades simples, como música, jogos de equipa ou programas de bem-estar, podem ter impacto direto na motivação.
  • Valorizar a saúde mental: práticas como meditação, exercício físico ou maior contacto social ajudam a prevenir o desgaste emocional.
  • Fomentar a comunicação aberta: criar espaço para que os colaboradores expressem a sua sensação de estagnação e procurem soluções conjuntas com as chefias.
  • A nova métrica de retenção.

"O alerta da Adecco surge num momento em que as empresas enfrentam uma pressão crescente para reter talento qualificado. A desmotivação não se manifesta sempre em baixas de desempenho visíveis; muitas vezes, traduz-se numa erosão lenta da ligação emocional ao trabalho, que culmina com a saída silenciosa do colaborador", aponta a empresa de recursos humanos.

Além disso, adianta que "num mercado orientado para as pessoas, a capacidade das organizações em reconhecer e responder a estes sinais pode tornar-se uma nova métrica crítica de gestão: a diferença entre fidelizar talento ou deixá-lo escapar sem aviso".

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