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Ouro atinge máximo histórico de 3.646 dólares por onça

O preço do ouro, considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, registou hoje um máximo histórico de 3.646 dólares por onça.

Ouro atinge máximo histórico de 3.646 dólares por onça

© Lusa

Lusa
08/09/2025 19:14 ‧ há 9 horas por Lusa

Economia

Ouro

Ao longo do dia, a cotação da onça de ouro chegou a atingir esse novo recorde, o que representava uma valorização de 1,67% face ao fecho de sexta-feira, de 3.586,69 dólares.

 

Por volta das 17:30 a subida moderava-se para 1,5%, com a onça (pouco mais de 31 gramas) a ser negociada a 3.640,62 dólares.

O analista de mercados Adrián Hostaled comentou à EFE que o "ouro continua a sua escalada", com uma subida superior a 5% este mês e com um objetivo de preço de 4.000 dólares à vista.

Segundo Adrián Hostaled, a cotação está a ser impulsionada "pela fraqueza do dólar e pela crescente incerteza económica e geopolítica. Além disso, o Banco Popular da China tem vindo a aumentar as suas reservas de ouro pelo décimo mês consecutivo, reforçando a sua estratégia de afastamento do dólar".

Outros analistas consideram que a subida imparável do ouro ocorre num contexto marcado pela incerteza económica, pelas tensões geopolíticas e por um ambiente monetário em mudança.

À medida que os bancos centrais intensificam as compras e os investidores procuram refúgio face ao risco, o metal precioso volta a posicionar-se como protagonista nas carteiras globais, especialmente perante a possibilidade de que a Reserva Federal (banco central dos EUA) reduza as taxas de juro na reunião agendada para 17 de setembro.

O diretor de investimentos da Crédit Mutuel Asset Management, Jean-Louis Delhay, referiu que mantêm uma visão positiva sobre o ouro, dado que o seu desempenho não está correlacionado com ativos de risco, pelo que deverá beneficiar da contínua descida das taxas reais nos EUA.

Segundo o analista da eToro, Javier Molina, os objetivos técnicos mais ambiciosos apontam para a zona dos 4.100 dólares, mas sublinhou que não se deve esquecer o risco tático, já que em quedas significativas dos mercados, as vendas forçadas tendem a pressionar os metais para baixo a curto prazo, para depois retomarem a trajetória ascendente.

Leia Também: Exportações chinesas mantêm subida. Mercados aguardam acordo com EUA

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