Segundo dados divulgados hoje pelas alfândegas da China, as exportações subiram 4,4% em termos homólogos, para 321,8 mil milhões de dólares (cerca de 274 mil milhões de euros).
O valor representa uma desaceleração face ao crescimento de 7,2% registado em julho e ficou abaixo da previsão de 5,4% avançada pela provedora chinesa de dados financeiros Wind.
As importações aumentaram 1,3% em relação a agosto do ano passado, para cerca de 219,5 mil milhões de dólares (187 mil milhões de euros), também abaixo do crescimento de 4,1% registado em julho e da estimativa de 3,8% da Wind, sugerindo uma procura interna ainda frágil.
O excedente comercial da China aumentou para 102,3 mil milhões de dólares (87 mil milhões de euros).
Apesar da queda na procura por parte dos Estados Unidos, principal parceiro comercial da China até há poucos anos, o crescimento das exportações nos últimos meses tem sido impulsionado por fortes vendas para o Sudeste Asiático, Europa, América Latina e África.
Em agosto, as exportações para os Estados Unidos voltaram a cair, com uma descida homóloga de 33,1%, após uma quebra de 21,7% em julho.
Já as exportações para os países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) aumentaram 22,5%, incluindo uma subida de 31% nas exportações para o Vietname.
As exportações para a União Europeia também registaram um crescimento robusto, com um aumento homólogo de 10,4% em agosto, após uma subida de 9,2% no mês anterior.
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