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Reduzir custos e não só: CIP quer política industrial para saúde

Em comunicado hoje divulgado, o presidente do Conselho da Saúde, Prevenção e Bem-Estar da CIP, João Pedro Almeida Lopes, defendeu a criação de uma política industrial de saúde, apontando que "os empresários e os investigadores portugueses estão alinhados nesta estratégia nacional".

Reduzir custos e não só: CIP quer política industrial para saúde

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Lusa
08/09/2025 14:25 ‧ há 3 dias por Lusa

Economia

CIP

A CIP -- Confederação Empresarial de Portugal pediu hoje a criação de uma política industrial para a saúde, apontando que as exportações da fileira deste setor cresceram 85% no primeiro semestre.

 

Em comunicado hoje divulgado, o presidente do Conselho da Saúde, Prevenção e Bem-Estar da CIP, João Pedro Almeida Lopes, defendeu a criação de uma política industrial de saúde, apontando que "os empresários e os investigadores portugueses estão alinhados nesta estratégia nacional".

Para isso, disse ser importante que haja envolvimento dos ministérios da Reforma do Estado, da Saúde, da Economia e da Coesão Territorial e da Educação, Ciência e Inovação para "redução de custos de contexto" e "criação de condições para atrair investimento e aumentar a capacidade industrial do país na área da saúde".

Segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), as exportações da fileira da saúde cresceram 85% no primeiro semestre, dando seguimento ao crescimento registado no ano passado.

Em fevereiro, a AICEP, com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), apontou que as exportações em saúde subiram 21,6% em 2024, para mais de 4.000 milhões de euros.

"Como é sabido, todos os países mais desenvolvidos do mundo têm fortes setores da saúde em termos de I&D [investigação e desenvolvimento] e indústria, e Portugal tem todas as condições para também seguir este padrão", acrescentou João Pedro Almeida Lopes.

No entender do responsável, com as competências existentes em Portugal e com os investimentos realizados e potenciais, é possível diversificar mercados e estimular exportações, não apenas de bens -- como medicamentos ou dispositivos médicos --, "mas também de serviços, nomeadamente através da realização de ensaios clínicos".

O mercado norte-americano registou, no ano passado, uma quota de exportações de produtos de saúde que ascendeu a 29,6%, seguindo-se Alemanha, com 27,5%, Espanha, França e Bélgica.

Ao atingir os 4.036 milhões de euros, o setor da saúde representou 5,1% das exportações nacionais.

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