Apesar do aumento na produção, este foi menor do que nos últimos meses devido ao enfraquecimento da procura mundial.
"Perante um panorama económico global estável e fundamentos de mercado considerados sólidos, refletidos nos baixos inventários de petróleo bruto, os oito países participantes decidiram aplicar um ajuste (aumento) da produção de 137 000 barris por dia", informou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em comunicado.
Este é o sétimo aumento desde abril, quando aumentaram a produção em 137.000 barris por dia, depois surpreenderam ao triplicar o aumento mensal (até 411.000 bd) em maio, junho e julho, para voltar a acelerá-lo em agosto e setembro (548.000 bd)
Com este nova ação, a OPEP+ aumentou desde abril em 2,6 mbd a sua produção, cerca de 2,5 % da procura mundial, com o objetivo de reforçar a sua quota de mercado.
A decisão foi tomada numa teleconferência pelos ministros da Energia da Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã.
Estes oito países-chave da OPEP+ reverteram assim os cortes na sua produção que aplicaram voluntariamente em 2023.
Os analistas veem nesta política uma mudança na estratégia da OPEP+, impulsionada principalmente pela Arábia Saudita, a favor da recuperação da quota de mercado assumindo preços mais baixos, em vez da política de sustentar os preços através de fortes cortes na extração.
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