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Comissão eleitoral da Guiana confirma reeleição do presidente Irfaan Ali

A comissão eleitoral da Guiana confirmou a reeleição do atual presidente Irfaan Ali para um mandato de cinco anos, após as eleições de 1 de Setembro neste pequeno país rico em petróleo.

Comissão eleitoral da Guiana confirma reeleição do presidente Irfaan Ali

© Lusa

Lusa
07/09/2025 06:27 ‧ há 1 dia por Lusa

Mundo

Guiana

De acordo com os resultados oficiais divulgados no sábado, o movimento de centro-esquerda que apoia Ali, o Partido Progressista Popular/Cívico (PPP/C), obteve 55% dos votos.

 

O movimento Investimos na Nação (WIN), formado há apenas três meses pelo magnata Azurddin Mohamed, sancionado pelos EUA, obteve 24,8% dos votos.

O maior derrotado, com 17,7% dos votos, foi a Associação para uma Nova Unidade (APNU, esquerda), até agora o maior partido da oposição e que tradicionalmente representa a população afrodescendente.

De acordo com o sistema eleitoral da Guiana, o líder do partido mais votado nas eleições legislativas, que decorrer a uma só volta, torna-se automaticamente chefe de Estado.

Eleito pela primeira vez em 2020, Irfaan Ali, de 45 anos, já tinha declarado vitória por "ampla maioria" na quarta-feira passada, dois depois da votação.

"Os números são claros. (...) Temos uma larga maioria e estamos prontos para levar o país para a frente", disse Ali, à agência de notícias France-Presse.

Numa breve declaração por telefone, o Presidente prometeu tirar o país da pobreza graças ao petróleo.

A exploração petrolífera quadruplicou o orçamento de Estado em cinco anos (5,75 mil milhões de euros em 2025), com o maior crescimento económico da América Latina (43,6% em 2024). A expectativa é que este número ultrapasse os dois dígitos em 2025.

A Guiana, que iniciou a produção de petróleo em 2019, espera aumentar a produção dos atuais 650 mil barris por dia para mais de um milhão até 2030.

De acordo com os observadores internacionais da organização norte-americana Centro Carter e da União Europeia (UE), as eleições foram competitivas, sem "irregularidades significativas" no dia das eleições, mas com uma "vantagem injusta" para Irfaan Ali, que "distorceu o jogo" durante a campanha.

"O presidente e o seu governo inauguraram um grande número de projetos públicos, como hospitais, estradas, esquadras de polícia e importantes serviços de transporte", segundo o relatório da missão da UE.

Ali terá também de lidar com a espinhosa questão do Essequibo, a região rica em petróleo e minerais reivindicada pela vizinha Venezuela.

O presidente assumiu uma posição firme contra Caracas, que relançou as reivindicações sobre o território de Essequibo em 2019, após a descoberta de novas reservas de hidrocarbonetos.

Leia Também: Rosa Roisinblit morre aos 106. Lutou contra a ditadura argentina

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