A REN afirma que esta infraestrutura é "estratégica" para o reforço da Rede Nacional de Transporte de eletricidade (RNT) e permite a integração segura de produção de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis no Sistema Elétrico Nacional.
Esta linha integra o eixo a 400 kV que permite ligar à RNT diversas centrais, entre as quais as centrais hidroelétricas de Gouvães, Daivões e Alto Tâmega (Sistema Electroprodutor do Tâmega), servindo ainda para o escoamento de outras centrais renováveis das regiões do Minho e de Trás-os-Montes.
A linha tem uma extensão de 93 quilómetros (km), tendo o projeto envolvido a instalação de 256 novos apoios e a obra implicou a abertura de 383 hectares de faixa de servidão, o que acabou por envolver 1.767 proprietários.
Em 2025, e no período de janeiro a agosto a produção renovável representou 71% do consumo de eletricidade em Portugal continental, repartido pela hidroelétrica com 30%, a eólica com 24%, a solar fotovoltaica com 12% e a biomassa com 5%.
Em 28 de abril Portugal e Espanha sofreram um apagão que afetou milhões de pessoas.
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