A melhoria deveu-se, sobretudo, à redução da dívida líquida, que impulsionou os resultados financeiros em 5,2 milhões de euros, e a efeitos fiscais positivos, com os impostos a caírem 19 milhões de euros, explicou a empresa em comunicado.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) manteve-se nos 256,6 milhões de euros, refletindo a estabilidade da atividade em Portugal e no Chile.
No mercado nacional, o desempenho operacional foi afetado por uma ligeira quebra na rentabilidade dos ativos regulados (-0,5 milhões de euros) e pelo aumento dos custos operacionais (+2,5 milhões de euros).
O investimento (CAPEX) manteve a trajetória de crescimento registada no início do ano, atingindo os 150 milhões de euros no semestre, mais 10,8% do que em igual período de 2024. Em paralelo, as transferências para a base de ativos regulados (RAB) aceleraram 68,1%, com um acréscimo de 20,4 milhões de euros.
Os custos operacionais aumentaram 4,5%, para 58,2 milhões de euros, refletindo, principalmente, o aumento dos encargos com manutenção (+1,1 milhões de euros) e com eletricidade (+0,8 milhões de euros), sobretudo no Terminal de GNL de Sines.
A estrutura de recursos humanos também cresceu, passando de 758 para 770 trabalhadores (+2%), em linha com o acréscimo da atividade operacional.
A dívida líquida situou-se em 2.339,5 milhões de euros, uma redução de 280,3 milhões (-11,9%) face ao primeiro semestre de 2024. Excluindo o efeito dos desvios tarifários, a descida teria sido de 119,5 milhões, para 2.307,3 milhões de euros. O custo médio da dívida também recuou, fixando-se em 2,66%, abaixo dos 2,78% registados no mesmo período do ano passado.
A REN fechou hoje a ganhar 0,63% para 3,20 euros.
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