Comprar os 12 produtos que compõem o cabaz de verão está 8,09 euros mais caro do que há três anos, de acordo com uma análise da DECO PROteste conhecida esta semana e enviada ao Notícias ao Minuto.
Os dados são referentes ao período compreendido entre os dias de 20 e 27 de agosto e estão contemplados 12 produtos habitualmente utilizados durante o verão.
São estes produtos as febras de porco, frango inteiro, robalo, dourada, carapau, azeite virgem extra, salsichas Frankfurt, café torrado moído, alface frisada, tomate chucha, cebola e batata vermelha.
A partir da mesma nota enviada pela associação para a defesa do consumidor é possível perceber quais os produtos que mais encareciam na altura 'vs' os que mais encarecem agora, havendo um elemento em comum.
De acordo com os especialistas, as salsichas Frankfurt e a cebola foram dois dos produtos que mais encareceram esta semana, e o mesmo acontecia há três anos.
No entanto, se estes dois se 'mantiveram' neste pódio, há um que não. Há três anos, o café torrado moído fazia parte dos produtos que ficava mais caro, mas o lugar em falta no pódio é hoje em dia ocupado pela alface frisada. Através da análise é mesmo possível perceber que da dúzia de produtos analisada, o café torrado moído é hoje em dia um dos que fica mais barato.
Como está a taxa de inflação?
Segundo uma estimativa provisória divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação aumentou 2,8% em agosto, ficando 0,2 pontos percentuais acima da variação de julho.
A informação apurada pelo instituto, ainda sujeita a revisão, aponta para uma aceleração do Índice de Preços no Consumidor (IPC).
Depois de em julho a diferença no índice em relação ao mesmo mês do ano passado ser de 2,64%, a taxa passou para 2,78% este mês, indica o INE na síntese estatística.
O indicador de inflação subjacente - o índice total excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos - registou uma variação de 2,5% face ao valor do índice em agosto do ano passado. Neste caso, a diferença é igual à de julho.
"A variação do índice relativo aos produtos energéticos foi -0,2% (-1,1% em julho) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá voltado a acelerar para 7,0% (6,1% no mês anterior)", detalha o INE.
A variação global do IPC em relação a julho (em cadeia) foi negativa, com a diferença mensal a ser de -0,2%. A descida foi menor do que a registada de junho para julho, que foi de -0,4%.
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