Programa do Governo é "exigente". Leão destaca "redução de receita"

O antigo ministro das Finanças considera que o Programa do Governo traz "medidas muito significativas de redução de receita".

João Leão

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
18/06/2025 10:38 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

Economia

joão leão

O antigo ministro das Finanças João Leão considera que um dos grandes desafios do Governo passará por "manter o equilíbrio" das contas públicas com todas as medidas já anunciadas

 

Em declarações à CNN Portugal, Leão admitiu que o Programa do Governo "é bastante exigente, com medidas muito significativas de redução de receita"

"Acresce que a economia portuguesa, apesar de estar numa situação bastante positiva, (...) há nuvens negras no horizonte a nível internacional, com previsões de abrandamento económico", disse o antigo governante. 

O ex-ministro das Finanças destaca que "uma das preocupações para os próximos anos é manter o tal equilíbrio orçamental". 

República no sábado, incluindo medidas já inscritas no programa eleitoral da AD, como a descida do IRS e IRC ou a subida de salários e pensões, mas também novos compromissos.

 
Entre as principais novidades, destaque para a reforma do Estado, que mereceu um ministério autónomo no Governo PSD/CDS-PP - e com o Governo a afastar despedimentos ou redução de vencimentos dos funcionários públicos -, a intenção de mexer na legislação laboral, incluindo na lei da greve, de rever a Lei de Bases da Saúde ou de antecipar o compromisso de investimento de 2% do PIB na Defesa já este ano.

Um maior controlo na imigração é outra das linhas mestras do programa do segundo executivo chefiado por Luís Montenegro, que inclui um novo capítulo em relação ao documento apresentado antes da campanha: uma Agenda Transformadora, que assume dez eixos prioritários para a ação do Governo.

Essas prioridades passam pela política de rendimentos, a reforma do Estado, a criação de riqueza, a "imigração regulada", serviços públicos de qualidade e com complementaridade com privados, segurança de proximidade, justiça mais rápida, respostas à crise de habitação, aposta em novas infraestruturas, implementação do projeto "Água que Une" e pelo plano de reforço estratégico do investimento em defesa.

Na entrega do programa, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, assumiu que, para lá de querer estabilidade, o documento é um programa para quatro anos que pretende "transformar o país", comprometendo-se a dialogar "com todos os partidos".

Leia Também: Crédito à habitação: Euribor estão a descer em todos os prazos

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