"Constituição de um fundo de fundos é uma medida na direção certa"

A Associação Portuguesa de Capital De Risco (APCRI) elogiou esta terça-feira o programa do Governo e considera que a constituição de um fundo de fundos sob gestão do Banco Português de Fomento (BPF) é uma medida "na direção certa".

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Lusa
17/06/2025 18:45 ‧ há 4 horas por Lusa

Economia

APCRI

"Quer a constituição de um fundo de fundos sob gestão do Banco Português de Fomento, quer a intenção de incentivar investidores institucionais, como fundos de pensões ou seguradoras, a participarem em fundos que invistam nas empresas nacionais, são duas medidas que a APCRI considera irem na direção certa", lê-se em comunicado.

 

A associação considerou também que estas medidas constituem "uma boa resposta de Portugal" às necessidades detetadas pelo relatório Draghi elaborado pela Comissão Europeia.

"Para que a economia portuguesa cresça e produza mais emprego qualificado, é necessário aumentar o peso das empresas industriais e tecnológicas no produto do país, o que só se consegue com mais capital privado e mais gestão profissional, que é o que estas medidas vêm promover, nomeadamente através de fundos de investimento de capital de risco", disse o presidente da APCRI, Stephan de Moraes, em comunicado.

A APCRI denota também que para estas medidas atingirem os resultados pretendidos terão que, em muitos casos, passar por "operações de concentração que aumentem a eficiência e a capacidade de inovação das empresas envolvidas".

Para que tal seja possível e de acordo com o presidente da associação, "é necessário rever o regime de dedutibilidade fiscal do 'goodwill' das empresas adquiridas, por forma a incentivar operações de concentração".

"É também necessário rever o modelo SIFIDE, promovendo alterações que garantam que as verbas libertadas por este instrumento são bem investidas em negócios inovadores e não vistas pelos investidores apenas como mero benefício fiscal", acrescentou.

O Programa do XXV Governo Constitucional, saído das legislativas de 18 de maio ganhas pela coligação AD (PSD/CDS), foi entregue no sábado na Assembleia da República, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.

Na conferência de imprensa após a reunião do Governo, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, classificou o documento como "um programa ambicioso para transformar o país", estruturado em 10 eixos prioritários, incluindo a reforma do Estado, imigração regulada, aumento de rendimentos, segurança de proximidade, habitação ou defesa.

Leia Também: Portugal está "no fio da navalha" a nível orçamental

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