Governo? CAP diz que tempo das intenções expirou e que é preciso executar

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu hoje que o tempo das intenções expirou e que o novo Governo de Luís Montenegro tem de executar, sem demoras.

Álvaro Mendonça e Moura

© José Carmo / Global Imagens

Lusa
05/06/2025 16:01 ‧ ontem por Lusa

Economia

Governo

"A opção do primeiro-ministro pela manutenção da larga maioria dos titulares nas respetivas pastas, incluindo da Agricultura, demonstra que entendeu a mensagem dos portugueses: é tempo de executar. Sem demoras, é preciso colocar em marcha as medidas anunciadas e as medidas necessárias", afirmou o presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura, em resposta à Lusa.

 

Em particular no que diz respeito à agricultura, a confederação pede que seja executada a estratégia "Água que Une", que prevê a concretização de uma rede nacional de água.

Por outro lado, referiu que numa altura em que se inicia a discussão da nova reforma da Política Agrícola Comum (PAC) é exigido ao Governo que defenda um orçamento autónomo, mas dotado de recursos adequados, mais simplificação e respostas ajustadas à realidade nacional.

A isto acresce a aceleração da execução dos fundos europeus.

Conforme defendeu, para que tal aconteça é necessário "pôr cobro à crescente disfuncionalidade dos órgãos do Ministério da Agricultura".

Álvaro Mendonça e Moura defendeu ainda que o Governo de Luís Montenegro tem "todas as condições" para concretizar o potencial do setor agrícola e florestal, vincando que "o tempo das intenções expirou" no Governo anterior.

"[...] Agora tem de ser o Governo da execução. De diagnósticos e anúncios está o país saturado", rematou.

O segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter treze dos 17 ministros do executivo cessante.

Entram no executivo Maria Lúcia Amaral, até agora provedora de Justiça, para ministra da Administração Interna, Gonçalo Matias, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, como novo ministro ajunto e da Reforma do Estado, e Carlos Abreu Amorim sobe de secretário de Estado para ministro dos Assuntos Parlamentares.

Saem Pedro Duarte (Assuntos Parlamentares), Margarida Blasco (Administração Interna), Pedro Reis (Economia) e Dalila Rodrigues (Cultura).

Margarida Balseiro Lopes, ministra da Juventude e Modernização, tem agora a pasta da Cultura, Juventude e Desporto.

Mantêm-se os dois ministros de Estado: o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

Luís Montenegro aproveitou para fazer algumas alterações orgânicas, criando um novo ministério, o da Reforma do Estado, mas cortando a Economia e a Cultura como pastas autónomas. A Economia passa a estar associada à pasta da Coesão Territorial, enquanto a Cultura fica no mesmo ministério que a Juventude e Desporto.

A posse do XXV Governo Constitucional será hoje às 18h00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Leia Também: CIP destaca reforma do Estado e papel central da Economia no Governo

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