Bolsas europeias em baixa depois da queda do 'rating' da dívida dos EUA

As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, com os futuros de Wall Street a caírem, depois de a agência de notação Moody's ter baixado a notação da dívida norte-americana na sexta-feira.

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Lusa
19/05/2025 09:16 ‧ há 5 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,45% para 546,84 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 0,52%, 0,44% e 0,18%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se desvalorizavam 0,21% e 1,36%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:00 o principal índice, o PSI, descia 0,48% para 7.202,51 pontos, depois de ter terminado em 7.235,99 pontos, um novo máximo desde 13 de junho de 2014.

Os mercados europeus aguardam a divulgação dos dados sobre a inflação na zona euro relativos a abril.

Entretanto, continuam a ser divulgados resultados das empresas para o primeiro trimestre do ano, incluindo os resultados de hoje da companhia aérea Ryanair, que registou um lucro líquido de 1.611 milhões de euros no seu último ano fiscal, que terminou em março, menos 16% do que um ano antes.

A esta hora, os futuros de Wall Street estão a cair 0,91% para o Dow Jones Industrials, 1,15% para o S&P 500 e 1,39% para o Nasdaq.

Na sexta-feira, com Wall Street já fechada, a agência de crédito Moody's baixou a notação da dívida americana de "AAA" para "Aa1", retirando assim a sua notação máxima e juntando-se às outras duas grandes agências de notação de crédito, Standard & Poor's e Fitch, que já o tinham feito há algum tempo, nota hoje a Link Securities, citada pela Efe.

Além disso, Wall Street reagirá hoje à declaração conjunta da China e dos Estados Unidos, que confirma o acordo de redução das tarifas durante três meses: os Estados Unidos de 145% para 30% e a China de 125% para 10%.

Wall Street fechou em alta na sexta-feira.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,74%, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai fechou estabilizado, depois de ter avançado apenas 0,12 pontos, para 3.367,58 pontos.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,599%, contra 2,589% na sessão anterior.

No mercado das matérias-primas, o ouro subia e o petróleo descia.

O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a subir para 3.229,68 dólares, contra 3.202,59 dólares na sexta-feira e o atual máximo histórico, de 3.414,65 dólares, verificado em 21 de abril.

O preço do petróleo Brent para entrega em julho, a referência na Europa, descia para 65,03 dólares por barril, contra 65,41 dólares na sexta-feira.

O West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, também descia, 0,82% para 61,46 dólares por barril, antes da abertura oficial do mercado.

O euro estava a subir para 1,1216 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1163 dólares na sexta-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a cair 0,01%

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