As despesas turísticas também aumentaram este ano, informou o Ministério da Cultura e do Turismo, atingindo 180,3 mil milhões de yuan (cerca de 22 mil milhões de euros), um aumento de 8%, face ao ano anterior.
As autoridades já tinham previsto um aumento da atividade turística durante as férias de 01 a 05 de maio, com as reservas a apontarem para uma preferência por viagens de longa distância dentro do país.
O país asiático registou cerca de 10,89 milhões de viagens de entrada e saída durante o feriado, um aumento de 28,7% em relação ao mesmo período de 2024, de acordo com a Administração Nacional de Imigração.
O setor do turismo, um dos mais afetados pela pandemia de covid-19 e pela política de "covid zero", que fechou as fronteiras do país asiático durante três anos, é uma das grandes esperanças do Governo chinês para impulsionar o consumo e fortalecer setores como a restauração, os transportes e o comércio a retalho.
Em março, o Governo divulgou um plano de ação com orientações para garantir um ambiente favorável ao consumo, para o qual desenhou propostas como a proteção dos direitos laborais em termos de descanso e férias, a melhoria das infraestruturas comerciais e a redução das restrições ao consumo.
De acordo com os dados oficiais, a segunda maior economia do mundo cumpriu o objetivo de crescimento de 5% em 2024, mas os analistas continuam a apontar problemas como a fraca procura interna e internacional, a guerra comercial, os estímulos insuficientes, uma prolongada crise imobiliária e a falta de confiança dos consumidores e do setor privado.
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