Fundo Petrolífero de Timor-Leste ultrapassa os 12 mil milhões

O Fundo Petrolífero de Timor-Leste atingiu o montante de 16,6 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros) em junho, segundo o relatório trimestral hoje divulgado pelo Banco Central timorense.

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Lusa
13/08/2014 06:54 ‧ 13/08/2014 por Lusa

Economia

Junho

Segundo o documento, referente ao período entre abril e junho deste ano, o capital do fundo aumentou de 15,7 mil milhões de dólares (11,7 mil milhões de euros) para 16,6 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros).

"As entradas brutas de capital foram de 1,084,95 mil milhões de dólares (cerca de 800 milhões de euros), consistindo em 415,02 milhões (cerca de 310 milhões de euros) de contribuições dos contribuintes para o Fundo e 669,93 milhões (cerca de 501 milhões de euros) de pagamentos de 'royalties' provenientes da Autoridade Nacional do Petróleo em 30 de junho de 2014", refere o documento.

O rendimento dos investimentos do Fundo foi de cerca de 413 milhões de dólares (309 milhões de euros), 119,45 milhões (89,5 milhões de euros) dos quais referentes à entrada de dividendos e 311,60 milhões (233,4 milhões de euros) provenientes de juros, em resultado das alterações do valor de mercado dos títulos detidos a 30 de junho de 2014, refere o relatório.

"O resultado foi um retorno para a carteira de títulos do Fundo de 2,66%, enquanto o do benchmark para o mesmo período foi de 2,73%", sublinha o relatório.

Criado em agosto de 2005, o Fundo Petrolífero de Timor-Leste acolhe as receitas do Estado provenientes da exploração dos recursos petrolíferos.

As receitas do fundo são depois investidas em ativos financeiros no exterior e as únicas saídas de dinheiro são para o Orçamento de Estado, mas têm de ser aprovadas pelo parlamento nacional.

O Banco Central de Timor-Leste é o agente responsável pela gestão operacional do Fundo e o Ministério das Finanças define a estratégia global de investimento.

Na sequência da decisão da ministra das Finanças timorense, Emília Pires, de aumentar a exposição de ações, a exposição dos gestores da carteira de ações aumentou progressivamente e atingiu 40% em junho de 2014.

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